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24 razões pra você cair de amores pelo bairro de Pinheiros, em SP

Por
The Summer Hunter Staff
Em
6 setembro, 2018
Em parceria com

O bairro é um resumo de tudo o que acontece na cidade. E a gente pegou o que rola de melhor pra você fazer seu próprio roteiro

A gente não tem dúvida de que Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, se tornou um dois bairros mais legais – e movimentados, e bonitos, e divertidos – da cidade. Tem muita música, muita comida, muito bar, muita gente. Tem casinhas quase centenárias coexistindo com novos e modernos edifícios como, por exemplo, o Vision Pinheiros, novo empreendimento da Gafisa na rua Cunha Gago. Tem restaurante de carne ao lado de novas apostas veganas. E tem a onda dos bares e restaurantes nas garagens, as marcas de moda sustentável, as cafeterias, a comida boa, o preço (quase sempre) justo… Pra você não se perder no meio disso tudo, fizemos um resumão de tudo o que mais curtimos no bairro pra você aproveitar.

Brunch para ir à pé

Ele está virando uma das refeições prediletas dos paulistanos. No bairro, cada vez mais casas oferecem um cardápio pra você estender o café da manhã do final de semana para até depois do almoço.

O1.

BotaniKafé Bowls & Toasts fica em uma casinha charmosa com mesas ao ar livre que lota aos sábados, por isso chegue cedo. Se a fome for grande, peça logo o avobene, que traz avocado, ovo poché, espinafre, rabanete, molho hollandaise e farofa de bacon no pão da casa (R$ 22, simples; R$ 32, duplo).
Rua Padre Carvalho, 204
@botanikafe


O2.

No HM Food Café, o cardápio do brunch é servido aos sábados e no último domingo do mês. Tem porridge com manga e granola ao leite de amêndoas, torrada com abacate e ovo poché e pão na chapa. Sempre das 10h às 15h. Também servem almoço, de segunda a sexta. E no mesmo espaço ainda funciona o salão Lage e a oficina de customização de motos Bendita Macchina.
Rua Ferreira de Araújo, 1056
@hmfoodcafe


O3.

Na Padoca do Maní, o “Brunch Padoca” (R$ 50) tem tostada de salmão defumado, salada verde com granola salgada e torradas de focaccia com creme de queijo e ervas. Servido todos os dias. Uma de suas proprietárias é a chef Helena Rizzo, do premiado Maní, que fica na porta ao lado.
Rua Joaquim Antunes, 138
@vemprapadoca


O4.

Recém-inagurado, o Isla Café tem um cardápio com ares de Oriente Médio. O shakshuka (R$ 22), prato da culinária árabe, leva legumes com molho de tomate e ovos escalfados por cima e é servido no deck ensolarado que tem tudo a ver com um sábado preguiçoso. Se quiser, leve seu vinil e toque na vitrola que eles têm por ali.
R. Simão Álvares, 97
@isla_cafe


O5.

Os ingredientes usados no brunch do Quitandoca (na foto que abre este post) vêm dos agricultores (muitos orgânicos) parceiros da casa. O bufê (R$ 40) é oferecido no espaço ao ar livre onde também funciona o bar Pitico. Sempre aos domingos, das 9h às 12h30, tem quitutes como caponata de jaca verde e bolo de abobrinha com maçã servidos à vontade. Um bom lugar para levar as crianças.
Rua Guaicuí, 53
@quitandocaa


Roteiro dos Predinhos

Tem um lugarzinho no bairro para quem quer se sentir (quase) como no interior. Nas garagens dos quarteirões ocupados pelos “Predinhos da Hípica”, erguidos há quase 70 anos, pipocam pequenos bares, lojas e restaurantes, em charmosas vielas de paralelepípedos.

O6.

O bar de vinhos (servidos em taça ou garrafa) Sede 261 – comandado pelas someliês Daniela Bravin e Cássia Campos, não tem comida, mas a galera pede pizza pelo Rappi e manda entregar nas mesinhas na calçada, onde todo mundo come de pé, feliz da vida.
R. Benjamin Egas, 261
@sede261


O7.

Desde 2013, Gilson de Almeida serve um hambúrguer artesanal na hamburgueria Na Garagem. São só duas receitas, uma delas vegetariana, à base de feijão branco, abobrinha grelhada, cenoura, cebolinha e tomilho. Para acompanhar, batata-doce, batata rústica e dadinhos de tapioca. O nome diz tudo, então não espere muitos lugares e chegue cedo.
R. Benjamin Egas, 301
@na_garagem_hamburgueria


O8.

O jornalista Ricardo Lombardi faz uma seleção com tudo o que há de bom nas estantes do sebo Desculpe a Poeira, desde clássicos da literatura universal a Playboys antigas. E, vira-e-mexe, o sebo recebe visitantes ilustres, como os escritores Ruy Castro e Valter Hugo Mãe, que passaram por lá para garimpar.
R. Sebastião Velho, 28
@desculpeapoeira


O melhor café coado da cidade

A gente não fez um levantamento oficial, mas Pinheiros deve ser o bairro onde mais se consome café coado na cidade. Em todas as suas versões, torras e técnicas, um roteirinho pra você escolher o seu tipo preferido.

O9.

O Café Torra Clara tem muitas técnicas pra você escolher a que mais curte: Hario, Chemex, French Press e no sifão – técnica rara de se encontrar, então vale a pena experimentar. E tem um ambiente charmosinho pra você desfrutar sua xícara.
R. Oscar Freire, 2286
@cafe_torra_clara


10.

A filial de Pinheiros do Um Coffe Co. tem um ambiente mais corporativo (fica no térreo de um prédio de escritórios) e café feito no método japonês Kalita, que extrai uma bebida mais adocicada e bastante saborosa. Os grãos, de alta qualidade, vêm de fazenda própria e são torrado por lá mesmo. Vale a pena fazer ali sua próxima reunião de trabalho: é um dos melhores cafés de São Paulo.
R. Pais Leme, 215
@umcoffeethera


11.

São dois endereços do Sofá Café no bairro, um no chamado Baixo Pinheiros e outro mais pra cima, em direção ao Jardins. No sofá que fica ao centro da unidade da R. Artur de Azevedo você pode se largar para provar a bebida feita no método clever, olhando a fonte lá fora pelas paredes envidraçadas. Ou ainda aproveitar uma das mesinhas ao ar livre para trabalhar, como muita gente faz por ali.
R. Artur de Azevedo, 514 e R. Bianchi Bertoldi, 130
@sofacafesp


12.

Ponto de encontro de quem curte bikes e xícaras, o pequeno salão do King of the Fork, ou apenas KOF, vive lotado. No fundo, uma mesa coletiva onde se pode experimentar o bom pão de queijo da casa junto com café coado na Hario V60 ou Aeropress. E ainda dá pra levar pra casa um pacote de café Wolff moído na hora.
R. Artur de Azevedo, 1317
@kingofthefork


Compras em lugares incríveis

Lojas que são um convite para entrar – mesmo que você não precise de nada.

13.

Uma curadoria moderna de objetos para decoração e grifes de roupas não tão conhecidas pelo público, como D-aura Brand e Ocksa é o forte da Hybrida. Aproveitando o ambiente cheio de belezuras, sente-se nas mesinhas ao fundo para tomar um café com bolo.
Praça dos Omaguás, 56
@hybrida_loja


14.

A La Garçonne, criada por Alexandre Herchcovitch e Fabio Souza, é uma mistura de antiquário com loja de roupas. Boa parte do enorme galpão tem móveis do século 19 e 20 e, ao fundo, há uma loja da marca de roupas do estilista, que leva o mesmo nome.
R. Francisco Leitão, 134
@alagarconne_home


15.

A Casa Diária é daqueles lugares que você tem vontade de perder tempo sem culpa. Nas prateleiras, gravuras, perfumes para casa, bijus, roupas, livros, com o vacation lifestyle que os donos imprimem por ali. Algumas quadras acima, na R. Francisco Leitão fica a Diária | Bem Estar, com foco nas pequenas pausas do dia a dia, com uma curadoria de produtos relacionados ao bem-estar de marcas independentes, locais e com produção em baixa escala.
R. Artur de Azevedo, 1315 e R. Francisco Leitão, 258
@casa.diaria


A moda do bairro

Descolada, descontraída, consciente. Assim é a moda de Pinheiros – ou ao menos das lojas de roupas que se instalaram na região.

16.

Yes I Am Jeans é uma marca de… jeans, claro. Mas não qualquer um: são cortes femininos de cintura alta, mais confortáveis, no melhor estilo mom jeans, além de algumas versões mais clássicas, quase sempre com um ar de anos 90.
R. Artur de Azevedo, 1295
@yesiamjeans


17.

A Casa Tropi, ao lado do Botanikafé, tem peças da grife Aroeira Abe, sofisticadas e confortáveis, e os óculos da carioca Zerezes, além da marca própria, sabonetes da Terral e bijus. Ao fundo, um espaço de peças vintage garimpadas pela dona, Patricia Sampaio.
R. Padre Carvalho, 204
@casatropi


18.

Bolovo, a marca mais divertida do streetwear brasileiro, tem uma mini loja no bairro (e também está nas araras da Void, no Largo da Batata), ali do lado dos amigos da House of All. Chinelão Rider, pochetes coloridas e as impagáveis meias “Deus Salve o Rolê” pra compor seu look do findi.
R. Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, 47
@bolovo


19.

Sapatos feitos com tecidos reaproveitados super coloridos (alguns vêm de velhos kimonos) e sola de borracha excedente da indústria de calçados. Assim é a marca vegana de acessórios Insecta Shoes, onde nada se perde, tudo se reaproveita.
R. Dos Pinheiros, 342
@insectashoes


20.

A Oriba tem roupa masculina básica, cores neutras e tecidos naturais, como linho e algodão, bem fácil de usar. E toda vez que um produto é vendido, a loja se compromete a doar um kit de material escolar para crianças da ONG Obra do Berço.
R. Artur de Azevedo, 1284
@oriba


O Largo da Batata

Primeiro veio o metrô, a reforma do Mercado de Pinheiros, o Pitico, a Void. E assim o Largo da Batata (e seus arredores) virou um dos lugares mais bacanas da cidade, com atrações para tudo o que é gosto.

21.

A rua Guaicuí se transformou em um parque de diversões a céu aberto – para maiores. O Pitico (também na foto que abre este post), um bar bem descontraído, abriu as portas por ali em 2015 e começou a mudar a cara do lugar – funciona no mesmo espaço da Quitandoca. Depois, os mesmos donos abriram o Mica, um restaurante com inspiração asiática (fechado para reforma) e o Buraco, onde é servido o famoso sanduíche de carne desfiada no pão francês em mesas na calçada. Outros vieram em seguida. E rua virou uma festa bem democrática.
R. Guaicuí, 26 (Buraco), 33 (Mica) e 61 (Pitico)
@pitico_cafe
@restaurantemica
@o.buraco


22.

O Bar das Batidas, mais conhecido como Cu do Padre, por estar aos fundos da igreja, é um representante do legítimo boteco pé sujo paulistano. Peça um sanduíche de calabresa e se jogue nas batidas coloridas.
R. Padre Carvalho, 799


23.

De um dia para outro, a primeira filial da Void na cidade se tornou um dos lugares mais bombados do bairro. Misto de bar, ponto de encontro, lojinha e restaurante, atrai uma galera super jovem que se aglomera na porta, bebendo cerveja e provando o já famoso bolovo – e se espalha pelo revitalizado largo.
R. Martim Carrasco, 56
voidgeneralstore


24.

O Sesc Pinheiros já é patrimônio do bairro. Além do belo prédio com um átrio onde muita gente vai para se encontrar e passar o tempo, há shows de qualidade, espaço para esportes, oficinas de artes, piscina e por aí vai.
R. Pais Leme, 195
sescpinheiros

Foto de abertura: Os contêineres onde funcionam o Quitandoca e o Pitico | Crédito: Maíra Acayaba


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