Vibes

Conheça as marcas que estão na nossa pop-up de verão

Por
Luanna Marin
Em
8 dezembro, 2017

O The Summer Hunter e a Galeria Nacional se juntaram para montar uma pop-up store com produtos que traduzem o lifestyle do verão no Brasil. Até o dia 3 de fevereiro, vinte marcas de design e decoração ocupam o segundo andar da loja em Pinheiros. Estão lá os tênis da Odde, os jardins suspensos e os acessórios em macramê da Amê, as roupas da Santa e Nuvem e os colares de cerâmica da Mabo. Antes de passar na loja para conferir nossa seleção, conheça a história por trás dessas marcas.


** Pop-up store de verão | Galeria Nacional + The Summer Hunter**
Rua Mateus Grou, 540, Pinheiros, São Paulo

  • Segunda a sexta, 10h s 19h; sábado, 11h s 17h*
  • Até 3 de fevereiro de 2018*


ODDE
Quando voltou de uma viagem para o Peru, o carioca Kaue Maciel resolveu transformar a experiência que viveu em uma coleção de tênis. Batizou a marca de Odde, da palavra odd, que em inglês significa estranho, curioso. A inquietude em fugir do óbvio mantém Kaue sempre explorando algum lugar do mundo e colhendo as referências que são usadas nas coleções que cria ao lado de artistas como o fotógrafo Demian Jacob.



**AMÊ **
Depois de aprender pontos de macramê com a avó, a estilista Vitória Régia percebeu que podia usar a técnica para costurar produtos diferentes. “Comecei fazer hangers para plantas e amuletos de pedra para pendurar em casa”, conta. No início, ela costurava enfeites para sua própria casa. Os amigos começaram a querer também e assim nasceu a Amê. Desde 2015, Vitória usa a técnica do macramê para produzir jardins suspensos, colares e outros acessórios.



SANTA E NUVEM
A psicóloga Nathália Lessa produzia os vestidos da Maria Nuvem e a atriz Renata Rosa confeccionava as peças da Santa Expedita. Em 2014, as amigas resolveram se juntar para criar a Santa e Nuvem, uma marca de roupas leves e soltas para as mulheres. “Buscamos criar peças que favoreçam a liberdade e o movimento na hora de vestir, com o toque alegre de estampas e cores”, conta Renata.



**MABO **
Durante o curso de designer de produtos, a carioca Marcella Leite percebeu que estava na hora de criar a própria marca para produzir os acessórios que desenhava. Em 2014, ela montou a Mabo e começou a vender brincos, broches, colares e pulseiras feitos mão e banhados em ouro ou prata. “Tento sair da zona conforto para experimentar materiais diferentes, como a cerâmica, que usei na coleção que está na Galeria Nacional”, diz.



CRUA DESIGN
Germana Lópes estudava moda na universidade quando aprendeu a trabalhar com a madeira. Foi se aperfeiçoando nas técnicas como um hobby até que, em 2014, criou a Crua Design para assinar os acessórios que confeccionava em casa. “Procuro misturar os materiais tradicionais a outros que normalmente seriam descartados, como restos de algodão e resíduos de obras”, afirma. Ela vende os colares que produz em seu ateliê em Florianópolis e na loja virtual da marca.



SALL COSTURA
Foi na pós-graduação em moda que a gaúcha Paula Azevedo resolveu transformar a maneira de se vestir. Da busca por referências no universo das fibras naturais, que sempre a interessou, nasceu a SALL Costura.“Pensei em como poderia trazer a produção para perto de mim e saber o real valor daquele trabalho”, diz. “Nunca tinha pensado em ter uma marca, mas comprei uma máquina e comecei a costurar”. Desde o ano passado, a grife confecciona peças a partir de fibras como seda, algodão, linha e lã.


DANIEL MAAR
Niteroiense de criação e paulistano de coração, Daniel Maar é artista plástico e designer. Desde 2014 ele toca o escritório de design Elefante Project, mas usa as horas vagas para aprimorar seus conhecimentos na ilustração de outras formas. “Experimento técnicas e me dedico telas, gravuras e pinturas”, conta Daniel. Sua peças possuem um estilo leve, poucas cores e uma série de simbologias e imaginações.



**CAMILA SARPI **
Durante uma temporada em Nova York, a designer Camila Sarpidescobriu o universo da joalheria. Gostou tanto de botar a mão na massa que abriu seu próprio negócio assim que voltou para o Brasil. Começou criando peças em ouro e prata, mas resolveu focar nas chamadas bijouterias de luxo, peças mais arrojadas e ligadas s tendências da moda e do design. “O trabalho mantém o acabamento e o refinamento da alta joalheria”, garante.


A+ ESTÚDIO
Da parceria com designers e artistas nascem os móveis do A+ Estúdio, da arquiteta Aleta Amorelli. A linha Kasabr, por exemplo, foi desenhada com a argentina Julieta Castilho, da Kasadesign. Os móveis criados por elas se inspiram no modernismo brasileiro e nas influências urbanas de Buenos Aires. “Sempre gostei muito dessa estética modernista, que é minha principal referência”, diz Aleta. As peças produzidas pelo A+ também nascem de parcerias com a Sopro e o artista Miguel Serrano.


NA PRAIA
Quando decidiram largar o emprego para criar uma marca, as paulistas Luana Carvalho e Mariana Imbassahy fizeram as malas e saíram em busca de inspiração. A dupla dirigiu de Salvador até o Maranhão conhecendo as artesãs locais e os materiais que cada comunidade usava na confecção dos produtos. Voltaram para São Paulo cheias de ideias e criaram a marca Na Praia, com bolsas e chapéus feitos de palha e tingidos com corantes naturais. As peças são confeccionadas em três comunidades na Bahia, em Alagoas e no Maranhão.


TANGERINA MOON
As estilistas Janaína Ayres e Silvia Renée tinham uma ligação com o crochê desde a infância, mas trabalharam por uma década no mercado da moda antes de criar uma marca dedicada técnica. Começaram produzindo peças para a casa, como toalhas e cortinas. Mas elas queriam ir além. “Pensamos em usar o crochê em um nicho que não existia e assim começamos a fazer sapatos”, conta Janaína. Na busca por um processo mais humano de fazer moda, encontraram um sapateiro que faz mão as peças vendidas pela Tangerina Moon. Além dos sapatos, hoje elas também produzem bolsas.


LESS.
A faculdade de arquitetura inspirou os estudantes Marcus Arnhold e Sabrina Hennemann a criar sacolas de algodão cru em que pudessem carregar os projetos que faziam. Eles se inspiraram em diferentes cidades para desenhar as imagens estampadas nos produtos. Nova York foi a primeira delas. O Museu de Arte de São Paulo, na capital paulista, e o Parque Lage, no Rio de Janeiro, também foram parar nas sacolas da Less., que sempre levam o manifesto da marca estampado.


ESTÚDIO LUARES
A arte nasceu de um momento difícil na vida da relações públicas Franncine Miranda. “Quando entrei em depressão, resgatei hobbies de criança que costumavam me fazer muito feliz, como uma forma de terapia”, conta. Ela começou a desenhar com a caneta nanquim e logo vieram as cores das pinturas em aquarela. Seus trabalhos recebiam tantos elogios dos amigos que Franncine tomou coragem para transformar o hobby em profissão. Desde 2016, ela reúne no Estúdio Luares suas delicadas ilustrações coloridas com aquarela.


PACOVÁ
O cenógrafo Flávio Malaguti e a designer Myrian Katto queriam transformar as fotografias que tiravam em suas viagens em produtos originais e exclusivos. Quando o casal foi morar no Rio de Janeiro, foram inspirados pelo clima da cidade. “Como íamos sempre praia, pensamos em criar cangas, que é algo que todo mundo gosta e usa”. E assim nasceu a Pacová. Os cliques de Flávio e Myrian em lugares como Boipeba, na Bahia, e Tulum, no México, são impressos em tecidos com tiragens limitadas.


SCHIZZIBOOKS
Danielly Keystone e Romulo Nascimento sempre foram apaixonados por viagens e pelos souvenirs que traziam de diferentes lugares do mundo. Foi em Buenos Aires que eles conheceram um ilustrador e criaram o projeto da SchizziBooks, uma marca de produtos de papelaria produzidos artesanalmente. O argentino ilustrou a primeira capa de caderno feito pela dupla, que lançou uma linha com trabalhos de artistas nacionais e internacionais. “Queríamos que nossas capas fossem como um muro, uma galeria de arte”, diz Danielly. Além dos cadernos, hoje eles produzem planners e blocos.


SEA OF JOY
O publicitário Leandro Cunha sempre pensou em abrir seu próprio negócio. Quando ele contou seus planos ao amigo de infância Leonardo Soares, a ideia tomou forma e se transformou na Sea of Joy, uma linha de roupas inspirada na cultura do surf e do skate. “A marca nasceu em 2015 da vontade de conectar o estilo da rua com o mar, com uma estética positiva e alegre”, conta Leandro. Além das camisetas, a dupla também produz capas de surf artesanais.


VOLTA
Quando se aprofundaram em estudos sobre a criação de atmosferas, os estudantes de arquitetura Marcus Arnhold e Eliahu Cohen decidiram criar a Volta, uma marca de peças contemporâneas desenhadas a partir da memória de elementos que os cercam. “Pensamos em como móveis e peças de design podem causar sensações nas pessoas”, diz Marcus. Na primeira coleção, batizada de Atmosfera, a dupla usou madeira, metal, vidro e rocha, confeccionando de mesas a espelhos de mão. A última coleção, que está na Galeria Nacional, usa os mesmos desenhos, mas com um novo tratamento da madeira, agora carbonizada.


AKRA COLLECTION
Quando trabalhava em uma empresa de produtos de surf na Europa, o designer goiano Samuray Martins descobriu as fibras naturais e resolveu procurar esses materiais no mercado brasileiro. “Depois de conhecer lugares como Madagascar e Vietnã, comecei a pensar em uma forma de capacitar as pessoas aqui para trabalhar para o mercado de luxo, da alta costura”. Assim nasceu o projeto Akra Collection, uma linha de bolsas e artigos para casa desenhados por ele e feitos por artesãos de comunidades ribeirinhas na Bahia e no Maranhão a partir de fibras de buriti e piaçava. Além de peças lindas, o trabalho de Samuray quer fomentar as economias e culturas locais.



MICHELE WHARTON
O Panamá é a inspiração da arquiteta Michele Wharton, que desde criança é apaixonada pelas cores do país de sua família. Em 2014, ela pegou um avião e voltou com a mala cheia de molas, como se chamam os tecidos tradicionais da tribo indígena dos Kuna. No ano seguinte saiu do forno sua primeira leva de almofadas, que depois ganharam a companhia de jaquetas jeans, bolsas e pochetes. Além das referências e dos tecidos panamenses, Michele imprime nas peças sua personalidade e sua ligação com a cultura hip hop. “A ideia é afirmar o que eu sou: negra, latina e brasileira”, afirma.


CASA BELARMINA
A arquiteta Aline Ollertz Ortenblad foi ao interior de Minas Gerais aprender as técnicas tradicionais de tecelagem com artesãs da região. Ela fez uma imersão nos processos e histórias que permeiam o tear para entender como a técnica pode ser inserida no mercado atual. Assim nasceu a primeira coleção da Casa Belarmina, usando o tingimento natural e os desenhos típicos da tecelagem mineira para produzir almofadas e outros objetos para a casa. “Não queremos ser só uma loja, mas também contar histórias nos nossos produtos”, conta Aline, que se prepara para lançar a segunda coleção da marca.

abandono-pagina
No Thanks