Alguns motivos pelos quais vale a pena aproveitar o máximo possível a companhia deles.
Tem coisa mais gostosa do que cultivar uma relação próxima com os avós? Eles podem assumir diversos papéis nas nossas vidas e, cada vez mais, passam beeeem longe do estereótipo da cadeira de balanço. Por mais diversos que sejam, no entanto, acabam tendo algo em comum: ocupar o lugarzinho mais quente do nosso coração. Pra quem possui o privilégio de ter avós vivos, um recadinho: aproveite muito!

Nossa raiz
Os avós guardam as histórias que não estão nos livros, mas que explicam quem somos. Escutar essas memórias é uma oportunidade única de você se conhecer melhor.

“Nunca consegui perguntar a você como foi criar sete filhos com meu avô. […] Como você se sentiu ao construir uma boa casa depois de uma vida inteira trabalhando fora, em casa de família. […] Como você lidava com o racismo. Será que pensava sobre isso ou foi forçada a naturalizá-lo? Eu não tive tempo de lhe perguntar nada disso. Quais eram os seus sonhos, seus medos.”
Djamila Ribeiro, filósofa e escritora, em Cartas para minha avó

Pra toda vida
Tente gravar algumas conversas com seus avós, especialmente aquelas que falam de coisas do passado que só eles sabem. Esse material vai ser precioso lá pra frente, além de uma forma dos seus possíveis descendentes saberem como eles eram.


Outros saberes
Nascidos décadas antes do celular, da air fryer e dos apps de delivery, os avós muitas vezes têm superpoderes que podem transmitir aos netos: preparar comida de verdade, remendar uma roupa, consertar uma porta, dar um jeito em uma tomada e outras coisas que o ChatGPT não sabe resolver.

Ter uma relação próxima com os seus avós não só torna a vida mais solar (pra todas as partes), como também amplia os horizontes e as perspectivas de ambos os lados. Pra além do afeto, da diversão e da companhia, esse tipo de relação intergeracional permite trocar experiências de vida e desenvolver a empatia.
Crédito da imagem de abertura: Ricardo Moreno