Uma homenagem à história da melhor companheira de dias de sol, sal e mar.
O objeto cadeira de praia ganhou conotações impensáveis ultimamente. Mas, por aqui, a que a gente curte de verdade é a de praia — a amiga dobrável que nos acompanha em alguns dos melhores momentos da vida. Como esse maravilhoso acessório evoluiu ao longo do tempo? Arraste pro lado.
A primeirona

O primeiro registro de engenhoca específica pra praia remete ao produtor de cestas alemão Wilhelm Bartelmann, que inventou a Strandkorb em 1882, sob encomenda de uma cliente que precisava ir à praia por questões médicas, mas não podia entrar em contato com a areia.

Strandkorb: a mãe das day beds, um sofazinho acoplado a uma cabaninha, ainda usado nas praias da Alemanha
Nas Américas

Segundo o Lemelson Center for the Study of Invention and Innovation, nos Estados Unidos, a primeira patente de cadeira “pra ser usada em acampamentos, iates e praias” foi a Seaside Seat, criada em 1882 por Helen Petrie.
Descanso vintage

Nas décadas seguintes, as cadeiras de praia foram ficando mais portáteis, feitas de madeira e tecido, nos mesmos moldes das cadeiras de descanso que usamos até hoje — não necessariamente na praia.

A era moderna

A invenção da primeira cadeira dobrável de alumínio com tiras de nylon é atribuída ao norte-americano Fredric Arnold, em 1947. Além de ter sido piloto e herói da Segunda Guerra Mundial, ele era inventor, escritor, artista e ator.

Nos anos 1980, viraram febre as cadeiras de alumínio e nylon em versões maiores, como espreguiçadeiras dobráveis. As tiras entrelaçadas — que deixavam marcas meio bizarras nos traseiros — também passaram a ser substituídas por telas sintéticas únicas.

Modas que vão e vêm

De lá pra cá, não houve uma grande revolução nesse setor. Mas vimos as areias serem invadidas por muitas variações do mesmo tema, com alguma evolução nos materiais, nas modas e nas cores — até mesmo as lindas cadeiras coloridas artesanais que viraram febre ultimamente são “filhas” do modelo original.
Crédito da imagem de abertura: Jane Wyman, 1935 / LA Times / Wiki Commons