Justo na era das conexões, encontrar alguém legal pra se relacionar virou um desafio. Como abandonar o desânimo e recuperar o gás pra paquera?
Arrasta pro lado, ghosting, foguinho nos Stories… A tecnologia transformou totalmente a dinâmica do flerte. E, ao mesmo tempo que muita gente sente falta do olho no olho, parece que estamos cada vez mais fechados pro acaso.
No livro O Paradoxo da Escolha, o psicólogo Barry Schwartz afirma que, quanto mais opções temos, mais difícil é escolher e maior a insatisfação com a decisão tomada. Bate a dúvida: será que não tem outra melhor? Na paquera, essa realidade é amplificada pelos apps de relacionamento e pela facilidade que a Internet trouxe de nos conectar com qualquer pessoa do mundo.

No novo episódio do Desenrola, a gente tenta desvendar o que tem tornado a paquera tão complicada. Com ótimas análises da psicanalista e pesquisadora do amor Carol Tilkian e do psicanalista com foco na psicologia africana Omoloji Àgbára.



“Enchemos a boca pra dizer que estamos focando em nós mesmos, mas, muitas vezes, isso é uma fuga, porque se abrir pro outro é lidar com o imponderável. Como todas as conversas são mais ou menos mediadas pela tecnologia, desaprendemos a improvisar. É tanto medo de perder tempo que estamos perdendo oportunidades.”
Carol Tilkian, psicanalista e pesquisadora do amor
“O movimento do amor afrocentrado contribuiu bastante pra que as pessoas negras saíssem desse limbo de solidão afetiva e começassem a perceber que existe possibilidade de construir vínculos, de paquerar, de se relacionar.”
Omoloji Àgbára, psicanalista com foco na psicologia africana
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