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Em Paraty (RJ): casas na árvore pra se isolar do mundo e ver a vida do alto

Por
Adriana Setti
Em parceria com

Objeto do desejo pra quem quer escapar do stress urbano — e das hospedagens feijão com arroz — as tree houses estão mais em alta do que nunca e invadiram os arredores da cidade mais charmosa do litoral fluminense.

O sonho de toda criança também faz a alegria dos adultos. E não é de hoje. Há indícios de que ninguém menos que imperador Calígula, 2 mil anos atrás, já tinha o seu refúgio no topo de uma árvore, onde rolavam algumas das melhores “festinhas” da Roma Antiga. Objeto do desejo pra quem quer escapar do stress urbano – e das hospedagens feijão com arroz – as tree houses estão mais em alta do que nunca e invadiram a mata de Paraty. A seguir, três refúgios pra brincar de Robinson Crusoe perto da cidade histórica mais charmosa do Rio de Janeiro.

A cabana cool da Paraty Paradiso: quarto delícia no topo de uma jaqueira

Cabaninha ecológica com vista pro mar

Pra materializar essa casa no alto de uma antiga jaqueira, nenhum prego foi cravado na árvore. Totalmente ecológica, a cabaninha também não tem uma gota de cimento na sua estrutura. Está equipada com banheiro ao ar livre, ventilador e até wi-fi. Os hóspedes também podem usar uma cozinha compartilhada, fogão a lenha, churrasqueira e um espaço com redes, sofás e TV. A companhia dos saguis, o canto dos passarinhos e a vista pro mar da praia de Paraty-Mirim estão incluídos na diária (R$ 340 a diária, para dois hóspedes, via Airbnb). Fica na pousada Paraty Paradiso (@paratyparadiso), dentro da área de proteção ambiental do Cairuçu e perto do Saco do Mamanguá, um fiorde tropicalizado.

O ReMo Hostel: dois andares e cinco quartos para até 16 hóspedes

ReMo Hostel: casarão compartilhado perto da praia

Feito de pau a pique, madeira e bambu, o ReMo Hostel (@remohostelparaty) é um verdadeiro casarão na árvore, com dois andares e cinco quartos. As acomodações são ultrabásicas (colchão no chão) e os banheiros, compartilhados (R$ 1.086 a diária, para até 16 hóspedes, via Airbnb). Mas a vista pro mar e a proximidade com a natureza são de luxo. Tem bar, mesa de sinuca, aulas de yoga e cozinha, a 800 metros da praia de Paraty-Mirim. 

Chalé Canopeia, do La Luciole Ecolodge: 30 metros quadrados rodeado de natureza

La Luciole Ecolodge: tree house com upgrade

Idealizado por Juliette e Frédéric, um casal de franceses que fincou raízes no Rio de Janeiro, o La Luciole Ecolodge (@la_luciole_ecolodge) é um micro hotel em um macroespaço: são três unidades espalhadas em um sítio de 10 hectares, nos arredores da Área de Proteção Ambiental de Cairuçu. Uma delas é o chalé Canopeia, uma releitura contemporânea de tree house a 10 metros de altura. O caixote de madeira de 30 metros quadrados tem piso de cimento queimado, cozinha equipada, banheiro e varanda com rede (R$ 451 a diária, para dois hóspedes, via Airbnb). A área comum está repleta de árvores frutíferas e de mata atlântica primária, com direito a piscina de água de nascente e um córrego com vários poços naturais.


A vida é aqui fora!

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