É preciso trabalhar diariamente várias habilidades psicológicas e cognitivas pra avançar algumas casas nesse caminho.
Explorar o mundo por conta própria é algo que mexe muito com a imaginação. Ainda assim, muitas pessoas ficam apreensivas de embarcar nessa ideia de viajar solo. No novo episódio do Desenrola, viajantes experientes compartilham histórias, aprendizados e dicas pra ajudar você a embarcar pra onde quiser, sem depender de ninguém.
Participam dessa conversa: Tito Rosemberg, fotógrafo e surfista com 60 anos de viagens solo; Gabrielly Sadovski, que em quatro anos já explorou 13 países sozinha; Amanda Noventa, empresária e jornalista de viagem, da Antártica à Jordânia, já perdeu as contas de quantos países conheceu solo; e Rafael Leick, comunicador à frente do blog Viaja Bi, especializado em viagens LGBTQIA+ .
“Se não tem companhia, vai sozinha mesmo. Vivi alguns dos dias mais incríveis da minha vida sem precisar de ninguém do meu lado. É uma lição que levo sempre: gostar da minha própria companhia e não precisar de aprovação de outras pessoas pra fazer o que eu quero.”
Gabrielly Sadovski, criadora de conteúdo que já visitou 18 países, 13 deles desacompanhada
Alguns cuidado ao viajar solo
· Documentos e cartão vão na doleira.
· Bolsa à tiracolo pra celular e itens importantes.
· Economizar demais na hospedagem pode ser furada.
· Evite exagerar na bebida e circular sem companhia à noite.
· Nada de ir pra casa de alguém que conheceu na balada.
· Sempre avisar alguém sobre seu paradeiro.
“O mundo não é perigoso. Você está correndo mais risco andando em São Paulo do que viajando por aí. Bom senso e atenção ao que está acontecendo à sua volta é o que garante o sucesso da viagem.”
Tito Rosemberg, fotógrafo e surfista com 60 anos de experiência em viagens solo
E a solidão?
Ao viajar solo, ela até pode até bater em alguns momentos. Mas no mundo ultraconectado em que vivemos, raramente ficamos muito tempo totalmente a sós — alô, redes sociais. Fora as pessoas incríveis que você pode conhecer pelo caminho!
“Viajar sozinho é uma grande ferramenta de terapia. Sem alguém pra conversar o tempo todo, olhamos pra dentro e nos colocamos à prova. É um momento de praticar tudo o que carregamos como bagagem interior.”
Rafael Leick, comunicador à frente do blog LGBTQIA+ Viaja Bi
“Quando você começa a viajar sozinha, acabou qualquer limitação. O mundo se abre pra você, ninguém mais segura. Você se sente e se torna uma pessoa muito mais independente e muito mais poderosa porque descobre que não precisa de ninguém pra realizar os seus desejos.”
Amanda Noventa, jornalista de viagem e empresária
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