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Como fazer amigos na vida adulta

Por
Adriana Setti
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Anda meio difícil de se conectar com amigos nos últimos tempos? Entenda por que isso rola e saiba como virar o jogo.

Nas duas primeiras décadas das nossas vidas, fazer amigos costuma ser simples e fluido. Tudo é novidade e não faltam oportunidades: colegas de escola, vizinhos, galera da praia… Além disso, temos mais tempo disponível e, certamente, menos exigências.

Uma pesquisa feita pelo Snapchat determinou que a idade média em que as pessoas conhecem seus BFF é 21 anos. Ou seja, na aurora da etapa adulta. Mas esse panorama vai mudando com o passar dos anos. Trabalho, relacionamentos e, em muitos casos, filhos vão ocupando a nossa agenda numa proporção cada vez maior.

Crédito: Reprodução Série Friends

Tempo e dedicação para amizades

Um estudo do departamento de comunicação da Universidade do Kansas calculou que é preciso de cerca de 200 horas de convívio pra poder chamar alguém de “amigo próximo”. Ou seja, é um empenho.

Amigo do amigo

Pra quebrar a seca, o caminho mais curto e seguro costuma ser apostar em quem já passou no crivo de amigos. Que tal deixar a preguiça de lado e aceitar o café com aquela pessoa que seus chegados disseram ter tudo a ver com você? Na pior das hipóteses, invente uma desculpa e pule fora se não der match.

Reprodução "Hermes e Renato"
Créditos: Hermes e Renato

Amizade nichada

Participar de grupos dedicados a um tema específico que fale ao seu coração é outra boa estratégia ––– pelo menos, não vai faltar assunto para as primeiras conversas. É vegana e soube de um curso de culinária nessa pegada? Tá louco pra se aventurar no tai chi chuan e ouviu falar de uma turma que pratica na praia? Vai em frente!

Diga sim

As redes sociais também podem nos ajudar na conexão com pessoas no mundo real. Por que não responder a anúncios e convocatórias publicados em perfis confiáveis? De bandas a partidos políticos, passando por grupos de corrida, há várias iniciativas bacanas que nascem via DM. E amizades podem vir no pacote.

Créditos: Oliver Sjöström / Unsplash

Tinder sem sexo

Nem só de flertes e sexo causal vivem os aplicativos de relacionamentos. Dê uma chance aos APPs que investem também nas conexões de amizade, como Patook, Amigo Virtual ou MeetUp. É possível que a segmentação de gostos e afinidades controlada por algoritmos sirva muito bem à sua missão de expandir o seu núcleo de amigos.

Mas antes de seguir todas essas dicas, aposte na gentileza. Ser uma pessoa legal atrai gente bacana para perto — só que isso já é assunto para outro texto.

Imagem de abertura: Helena Lopes / Pexels

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