Não é fácil olhar pra trás e pensar: “eu poderia ter feito diferente”. Mas encarar o arrependimento com mais leveza é essencial pra seguir em frente.
Leve e passageiro, profundo e duradouro, relacionado a outras pessoas ou apenas a você. O arrependimento faz parte da experiência humana, mas nunca é um sentimento fácil. Mesmo assim, pode ser uma importante fonte de aprendizado. Segundo Daniel Pink, autor do livro O poder de se arrepender – Como avaliar o passado para seguir adiante, nossos principais arrependimentos são:
— Não ter conseguido expressar algo ou se conectar com alguém.
— Errar em um julgamento moral.
— Fazer escolhas erradas que resultam em consequências graves.
— Recuar quando dava pra ter ido em frente.
Qual é o seu maior arrependimento?
No novo episódio do Desenrola, além de investigar quais são os nossos principais arrependimentos, a gente reflete sobre a importância desse sentimento, e indica formas de lidar com ele de um jeito mais saudável. Nossos convidados são o psicanalista e psicólogo Lucas Bulamah e a jornalista e apresentadora Astrid Fontenelle.
“Nós somos neuróticos, temos um apreço às vezes um tanto doentio pelo nosso ideal do eu. Podemos ficar ruminando bastante sobre os temas mais banais possíveis, mas que de certa maneira percebemos ou estimamos que feriram a nossa imagem social.”
Lucas Bulamah, psicólogo, psicanalista, mestre e doutor em Psicologia Clínica pela USP
“O arrependimento faz parte do desenvolvimento humano. Trabalhar com ele significa aceitar e desfazer o equívoco. Hoje, tenho consciência que, graças aos erros que cometi, estou mais sedimentada.”
Astrid Fontenelle, jornalista e apresentadora
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