Pressão estética, comparações, competição pra ver quem puxa mais ferro… Como tudo isso afeta quem frequenta esses centros de fitness?
Diversas pesquisas já comprovaram os benefícios da musculação, tanto pra nossa saúde física quanto mental. Mesmo assim, entrar em uma academia pode ser um grande desafio pra muitas pessoas. Entre tantas máquinas desconhecidas e roupas justas, é fácil sentir que aquele lugar não é pra você.
No novo episódio do Desenrola, a gente reflete sobre o assunto e pensa em formas de transformar a academia em um ambiente mais acolhedor e inclusivo. Participam do papo a criadora de conteúdo Polly Oliveira, o educador físico Giuseppe Rinaldi e a nutricionista Sophie Deram.
Em um estudo da agência de pesquisa de mercado OnePoll, metade dos entrevistados afirmou sentir algum grau de ansiedade só de pensar em começar a frequentar uma academia. Isso tem até nome: gymtimidation. Um misto das palavras “academia” e “intimidação” em inglês.
“Hoje, frequento uma academia onde há pessoas de 90 anos e adolescentes, mulheres e homens, pessoas magras e gordas: todas praticando atividades físicas em grupo. E esse foi um dos principais motivos que me fizeram querer continuar indo: encontrei um ambiente muito acolhedor.”
Polly Oliveira, criadora de conteúdo que compartilha a sua rotina de treinos e alimentação nas redes sociais
Dicas pra melhorar sua relação com academia
· Procure um lugar onde você sinta segurança, e não julgamento.
· Convide um amigo pra treinar com você.
· Siga criadores de conteúdo fitness com corpos parecidos com o seu.
· Desapegue do peso na balança e do reflexo no espelho.
· Foque no ganho de força e na maior funcionalidade do corpo.
“O mercado fitness faz as pessoas acreditarem que o foco delas precisa ser o ganho de massa muscular e a perda de peso, em vez de incentivá-las a encontrar uma atividade que realmente gostem e que ajude no desenvolvimento de suas habilidades. Perder peso e ganhar massa muscular são consequências, não o objetivo final.”
Giuseppe Rinaldi, educador físico e criador de conteúdo
“É uma pena que o foco esteja na suplementação e não na alimentação. Seria bem mais interessante começar por uma alimentação adequada e, a partir disso, avaliar se é preciso recorrer à suplementação.”
Sophie Deram, nutricionista, autora de livros como Pare de engolir mitos e O peso das dietas
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