O passar do tempo traz mudanças, tanto físicas como emocionais. Mesmo assim, muitas vezes, a gente sente que continua sendo a mesma pessoa de sempre — com a mesma fome de mundo de quando éramos mais jovens.
“Não tenho mais idade pra isso”. É bem provável que você já tenha ouvido essa frase por aí — dita em diferentes contextos, por gente mais nova e mais velha que você. O novo episódio do Desenrola gira em torno dessa reflexão: será que ainda é preciso assumir uma postura senhorial pra oficializar a vida adulta? Ou a gente pode apenas existir, do jeito que é?

“Vulnerabilidade é ter consciência da complexidade que envolve a vida e, sobretudo, da absoluta falta de controle que temos sobre a nossa existência. […] Quando falamos de vulnerabilidade, falamos de assumir todas essas dimensões sem mentir pra nós mesmos e, principalmente, pro mundo.”
Maurício Pereira
Cantor, compositor e saxofonista

Forever young
Um estudo alemão publicado na revista científica Psychology and Aging mostrou que os adultos e idosos de hoje se sentem mais jovens do que aqueles com idades semelhantes há 10 ou 20 anos. Pra se ter uma ideia, aos 64 anos, a média da percepção sobre o início da velhice no país atualmente é 75.

“Ser adulto não quer dizer que você não está aberto ao prazer, à festa, ao gozo. Mas traz um dado de realidade, né? Então, acho legal viver nesse mix: respeitar meus limites, mas também me permitir os prazeres e alegrias da vida.”
Maurício Pereira

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