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Desenrola, episódio #80 – Tá todo mundo ficando igual?

Por
The Summer Hunter Staff
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A pressão estética — turbinada pelas redes sociais — tem levado cada vez mais gente a buscar os mesmos procedimentos e cirurgias. Onde essa padronização está nos levando?

Atire a primeira pedra quem nunca quis mudar alguma coisa na própria aparência — especialmente depois de rolar o feed e ver dezenas de corpos supostamente “sem defeitos” e rostos perfeitamente simétricos. No novo episódio do Desenrola, a gente fala sobre pressão estética, a volta do culto à magreza, o hype do corpo sarado e o que está por trás dessa busca (exaustiva) por um padrão.

“Nem 20 anos atrás, as transformações estéticas eram consideradas muito radicais. Colocar silicone era uma supercirurgia. O nível de avanço tecnológico que a gente vem experimentando faz com que os procedimentos estéticos sejam muito atraentes, principalmente por serem reversíveis.”
Vânia Goy
Jornalista e especialista em beleza e bem-estar, criadora do Belezinha e uma das apresentadoras do podcast Ciao Bela

“Acho muito cruel ter um espaço separado nas lojas com poucas opções de roupa do seu tamanho — quando tem. […] Isso me causa uma sensação de inexistência. É como se eu não existisse no mundo, porque até o manequim é muito diferente de mim.”
Angélica Silva
Maquiadora, criadora de conteúdo e colunista da Glamour Brasil

Em 2023, o Brasil ficou em 1º LUGAR no ranking dos países que mais realizaram cirurgias plásticas no mundo.¹

Foram mais de 2 milhões de intervenções realizadas no ano — um aumento de 33% em comparação com 2018.²

Entre adolescentes de 13 a 18 anos, o crescimento foi ainda mais alarmante: o número de procedimentos estéticos aumentou 141% na última década.²

Fontes: Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica¹ e Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica²

“Um bom jeito de disfarçar o desejo pela perfeição é falando de saúde. […] Sou uma grande defensora da vida fitness. Mas como a gente vive numa sociedade capitalista, tudo vira sobre consumo e performance.”
Vânia Goy

“Meninas já não se reconhecem mais no espelho com o nariz sem filtro, com o olho sem filtro. Isso é muito problemático, e muitas vezes as pessoas levam pro lado da brincadeira. No fim do dia, é você quem vai ter que lidar com a sua insatisfação com a própria imagem.”
Angélica Silva

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