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Dicas pra curtir o Parque Ibirapuera

Por
Adriana Setti
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Um guia pra comer bem, abraçar árvores e tomar um banho de cultura no Parque Ibirapuera, a área verde mais linda da cidade.

Um dos festivais mais esperados do ano vai rolar em meio aos pavilhões projetados por Oscar Niemeyer no Parque Ibirapuera. Com mais de 20 atrações de peso — a maior parte delas inédita no Brasil —, o C6 Fest terá quatro espaços para shows, sendo dois deles no lindo Auditório. Como a programação começa no fim da tarde, dá pra curtir o parque e arredores durante o dia.

Line-up peso-pesado

Parque Ibirapuera
Crédito: @ibirapueraoficial

O line-up coleciona prêmios Grammy, a exemplo de Jon Batiste e Samara Joy. Além de Caetano Veloso e Arnaldo Antunes, ainda vai rolar Arlo Parks, Blick Bassy, Christine and the Queens, Dry Cleaning, Kraftwerk, Underworld, The War on Drugs, Weyes Blood e Xênia França. Também tem shows como o de Russo Passapusso & Nômade Orquestra com BNegão e Kaê Guajajara.

Banho de cultura

Museu Afro Brasil, no Parque Ibirapuera
Museu Afro Brasil I Crédito: Divulgação

Um conjunto arquitetônico assinado por Oscar Niemeyer abriga alguns dos museus mais bacanas de São Paulo. No MAM está rolando uma exposição em homenagem a Arcangelo Ianelli, enquanto o Museu Afro Brasil explora as raízes africanas do país.

Abraçando árvores

Figueira localizada ao lado do viveiro Manequinho Lopes
Figueira localizada ao lado do viveiro Manequinho Lopes I Crédito: ibirapuera.org / Fabio Caramuru

O Parque Ibirapuera abriga algumas das árvores mais antigas da cidade, entre espécies nativas e exóticas: ceboleiros, jatobás, ipês, pau-ferro, pau-brasil, eucaliptos australianos… Uma das mais impressionantes é a figueira vizinha ao viveiro Manequinho Lopes, que lançou suas raízes ao redor — um “templo” pra meditar e tomar água de coco.

Momento zen

Pavilhão Japonês, no Parque Ibirapuera
Pavilhão Japonês I Crédito: Divulgação

Um dos espaços mais tranquilos pra espairecer é o Pavilhão Japonês, inspirado no Palácio Katsura, antiga residência de verão do imperador em Kyoto, e cercado de jardins à beira do lago. Pra viajar por outras galáxias, vá ao Planetário, onde a sessão Olhar o Céu de São Paulo Outra Vez rende homenagem a um hábito esquecido na cidade.

Rolês nos arredores

Cinemateca Brasileira I Crédito: Virginia Lucia Campos Mendonça / wiki commons

Pertinho do Ibira, na Vila Mariana, a Cinemateca Brasileira tem o maior acervo de filmes da América do Sul. No mesmo bairro, o Museu Lasar Segall exibe a obra de um dos maiores nomes da arte moderna brasileira, além de ter uma sala de cinema.

Onde comer

Restaurante Selvagem, no Parque Ibirapuera
Restaurante Selvagem I Crédito: Divulgação
Padaria PÃO, na Bienal
Padaria PÃO I Crédito: Divulgação

O Selvagem fica em uma das partes mais arborizadas do Parque Ibirapuera. Dos mesmos donos, o Vista honra o nome com seu rooftop no MAC USP. Dentro do MAM, o Prêt tem um ótimo bufê de almoço. Pra tomar café da manhã, a boa é a PÃO, na Bienal. Colada no parque, a rua Diogo Jácome tem vários bons restaurantes: Farabbud, Gula Gula e Hamburgueria Tradi.

Onde ficar

Hotel Unique
Hotel Unique I Crédito: Divulgação
 Bistu Hotel
Bistu Hotel I Crédito: Divulgação

O Tapera Hostel fica a menos de 20 minutos de ônibus do festival. Outra pedida acessível nas redondezas é o Ibis Ibirapuera. Numa rua tranquila da Vila Nova Conceição, o Bistu é um achado, com jeito de casa, espaço pra trabalhar e quartos amplos com piso de madeira. O Slaviero Ibirapuera tem academia e uma pequena piscina e o Unique é sob medida pra um upgrade.

Crédito imagem de abre: Phaelnogueira/Getty Images

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