Os motivos pra ter rompido com um amigo ou familiar podem até ser muito fortes. Mas o tempo passou e você continua sentindo falta dessa pessoa…
Romper com um amigo ou familiar pode ser tão ou mais doloroso do que terminar um relacionamento amoroso. E, vamos combinar, muitas vezes, há bons motivos pra isso e nem vale a pena tentar voltar atrás. Só que, em outros casos, o tempo passa, a treta parece perder importância e a falta daquela pessoa continua machucando. E se você aproveitasse essa vibe de fim de ano pra tentar se reconciliar?
É um bom momento
A reconciliação requer tempo e paciência. Além de resolver a treta dentro de você, também é preciso esperar até que a outra pessoa esteja receptiva e emocionalmente preparada pra uma conversa significativa. Ou seja, antes de mais nada, avalie se é a hora certa.
Os principais caminhos
· Confrontar o que causou a separação e buscar entender de forma conjunta — uma terapia a dois pode ajudar, principalmente em casos de rupturas entre pais e filhos.
· Aceitar as falhas do outro e optar por manter o relacionamento apesar delas.
Fonte: Joshua Coleman, psicólogo especialista em aconselhamento em reconciliação, em entrevista à Vox
Desculpe, errei
Antes de tentar uma reconciliação, é muito importante refletir sobre as suas ações e assumir a responsabilidade por qualquer comportamento que tenha contribuído pra esse afastamento. Ter disposição pra pedir desculpas sinceras pode abrir portas.
Abraçar uma pessoa querida depois de fazer as pazes é bom demais.
Novas regras
Pra não cair de novo no mesmo embate que levou à ruptura, é bom conversar e definir limites que garantam o respeito mútuo. Isso pode incluir tópicos a evitar ou comportamentos que precisam ser ajustados, tipo não mandar aquela mensagem política no WhatsApp da família que tirou você do sério.
· Seja realista com suas expectativas. Nem toda reconciliação será perfeita.
· Entenda que algumas questões podem permanecer sem resolução.
· Existe uma possibilidade da sua tentativa de reaproximação terminar em… mais treta.
· Se abrir a uma reconciliação inclui a possibilidade de ouvir o que não quer.
Ilustração da imagem de abertura: Farra Nugraha
