O verão no Brasil está chegando ao fim. Mas o sol sempre brilha em algum lugar do planeta. E é nessa pegada solar à que baseia-se a obra do pintor, gravador e desenhista cearense Rian Fontenele.
Ao falar de verão, o artista retrata a estação pelo contexto de sua cidade, a Fortaleza em que prevalecem sol e calor ao longo do ano – a estação não é compartimentada, com presença restrita a apenas três meses.
Em Fortaleza, se faz festa quando o céu se fecha brumoso. Durante quase todo o ano, há sol, o mar é morno e esverdeado e o céu, azul-cobalto sem nuvens. “Nada mais extravagante que o mais simples e desejado. A extravagância é ouvir em silêncio o murmúrio do mar, por horas, até a sensação enganosa de um lugar aprazível”, poetisa.
Rian tem sua lembrança de verão, que se confunde com o perfeito: vestir-se de espuma e sal, por todo o dia, e ficar no mar até o pôr do sol. Imprescindível para ele é fazer plateia para o instante fabuloso em que o sol se aproxima do oceano.
Verão perfeito? Todos. Sempre acompanhados de água de coco e um livro na mochila. E vale ressaltar: Rian Fontenele vive em um galpão antigo de Fortaleza, que serve de ateliê. Mais verão, impossível.
Rian está em cartaz numa exposição coletiva no Museu de Arte Contemporânea do Ceará até o dia 17 de abril.
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