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Foz do Iguaçu e arredores: expedição de barco pelas Cataratas

Por
Fernanda Nascimento
Em
24 setembro, 2018
Em parceria com

A primeira parada é debaixo de uma queda d’água no Rio Iguaçu. O Macuco Safári leva pelas corredeiras que saem da Garganta do Diabo, a maior entre as cachoeiras das Cataratas

Para conhecer de perto as Cataratas do Iguaçu, não há como não sair molhado. E não estamos falando da passarela onde os turistas desfilam com capas de chuva dentro do Parque Nacional. Perto significa sentir os sprays d’água das quedas de uma das sete maravilhas naturais do mundo. E é para lá que vão os barcos do Macuco Safári, que sobem pelo rio para sentir a força das Cataratas.

De uma plataforma construída dentro do Parque Nacional do Iguaçu, responsável pela preservação do lado brasileiro das Cataratas, dezenas de barcos saem todos os dias para atravessar o cânion. São apenas quatro quilômetros até chegar ao ponto máximo onde é possível ir sem correr perigo. Mas a correnteza começa a dar sinais antes mesmo de chegar às quedas, indicando que ali se concentra a maior cachoeira de um conjunto de 275 distribuídas ao longo de três quilômetros de rio. É a Garganta do Diabo, com 82 metros de altura, 150 de largura e 700 de comprimento.

“No Macuco Safári você entra em contato com a natureza, sente a adrenalina, o barulho da água”, descreve Ênio Bogado Lana, capitão de um dos barcos há 18 anos. “É como se você estivesse dentro das Cataratas”. O passeio pode ser feito no modo seco, é verdade, mas a graça é tomar o banho dentro do barco nas quedas d’água batizadas de Três Mosqueteiros. Para os mais aventureiros, ainda é possível se jogar nas águas num bote inflável e descer o rio fazendo rafting.

Macuco Safári
Foto: Diego Lajst

O passeio, que dura cerca de duas horas, começa com uma trilha na Mata Atlântica dentro de uma carrinho elétrico. Um guia explica por que o Parque é uma unidade de conservação protegida como patrimônio natural, com algumas espécies da fauna e da flora brasileira ameaçadas de extinção. A onça-pintada é uma delas e volta e meia dá as caras por lá. Os últimos 600 metros são percorridos a pé por uma pequena caminhada na mata que termina na beira do Rio Iguaçu, que corta os territórios brasileiro e argentino. Dali, é só deixar os pertences para trás e cair na água. “É um jeito especial e totalmente diferente de conhecer as Cataratas”, diz Ênio. “Para mim, é a maneira certo de conhecer”.

Macuco Safári
Parque Nacional do Iguaçu
BR 469, km 18, Foz do Iguaçu

Agradecimento: GoPro

Macuco Safári
Foto: Fernanda Nascimento

Foto de abertura: Daniel Snege


Viajar não é só chegar a outro destino. É desbravar, experimentar e poder viver a cidade como um local - mesmo que seja apenas por algumas horas. Por isso, o The Summer Hunter, ao lado de GOL e Mercure, foi buscar as melhores experiências para explorar cinco cidades brasileiras e seus arredores.
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