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Traços de Brasilidade: para quais lugares a música brasileira vai te levar?

Por
Fernanda Nascimento
Em parceria com
true

Se antigamente dava para contar nos dedos os artistas que a gente conhecia, agora todo dia um novo fenômeno desponta na música brasileira. O jornalista Lúcio Ribeiro, fundador do Popload, explica porque estamos produzindo tanta novidade.

Aqui nos Hotéis Grand Mercure a gente procura exercitar o nosso olhar sempre em direção ao que de mais relevante e interessante está sendo produzido na cultura do Brasil. Trata-se de uma busca constante — e muito prazerosa! — por esses traços de brasilidade. E quando o assunto é música, as descobertas são infinitas. Se algumas décadas atrás dava para contar nos dedos os artistas que a gente ouvia no rádio ou assistia nos programas de televisão, hoje é uma tarefa impossível calcular o tanto de ritmos e sonoridades que nascem e pulsam a cada instante em algum canto do país. Isso não significa que essa riqueza não estava lá — ela só não chegava aos nossos ouvidos como agora, quando basta um celular para lançar seu som no mundo.

Para desbravar os novos destinos musicais do país, conversamos com o jornalista de cultura pop Lúcio Ribeiro sobre a riqueza e a diversidade da cena contemporânea. “Os meios de gravação e de produção de áudio ficaram mais acessíveis. E tudo foi crescendo na mesma medida: o conhecimento, os artistas, a infraestrutura e o público. Uma coisa empurra a outra e se cria uma cena”, diz Lúcio.

Toda a música que existia à sombra das grandes cenas regionais ganhou o Brasil. E pudemos enxergar que, para além do axé e da MPB, na Bahia também existia o hip-hop, existia o eletrônico. Que no Rio, a nova cena bebia em fontes que iam muito além da bossa nova de Tom Jobim, enquanto em Pernambuco vibrava uma psicodelia que não aparecia nos acordes de Alceu Valença. E pulsando livre pelas cidades, a música se misturou cada vez mais, fazendo nascer novas sonoridades que vão deixando ainda mais rica a cultura brasileira. “Existe o regionalismo, mas ele não serve para limitar um lugar, e sim dar o colorido do que é produzido ali. Você bota uma pitada de característica local, uma pitada da herança musical e junta com o que está acontecendo naquela cidade. É um organismo vivo muito pulsante, muito camaleônico”, diz Lúcio. “Vamos ver nascer muitos fenômenos dessa miscigenação. Inclusive, isso já pode estar acontecendo agora e a gente nem sabe”

Se a música ganha cada vez mais espaço pra acontecer aonde quer que ela esteja, isso significa que somos nós que vamos partir viajando pelo país atrás destes ritmos. “O turismo musical, que antes não existia no Brasil, está crescendo e vai continuar se espalhando. Onde você vai tem cena legal”, explica Lúcio. “Você viaja para assistir a um show, mas também para explorar a riqueza de cores, sabores e heranças de um lugar. Às vezes você consegue associar a ida a um festival a um tipo de fruta, ao tipo de bebida típica daquela cidade”. Para quais lugares a música brasileira vai te levar?


Hotéis Grand Mercure

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