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Traços de Brasilidade: um café com Lufe Gomes repleto de rituais, histórias e sabores

Por
Fernanda Nascimento
Em parceria com
true

A relação dos brasileiros com o café é antiga, mas ela mudou (e muito). Lufe Gomes, autor do livro “Café com Lufe”, conta como a bebida se transformou em um ritual que mistura história e encontros.

Existe algo mais brasileiro que o café? Aqui nos Hotéis Grand Mercure, a gente gosta de celebrar nossa cultura, que é tão viva e que produz novidades a cada instante. Quando saímos à procura dos rituais que representam esses traços de brasilidade que tanto buscamos, esbarramos logo nele, o café. Mas um pouco diferente de como o conhecíamos algum tempo atrás. Ainda que nossa relação com o café tenha alguns séculos, ela mudou (e muito). “O Brasil é há muito tempo um grande produtor, mas não era um produtor de café como entretenimento, não se saía para tomar café”, explica o fotógrafo e escritor Lufe Gomes, autor do livro Café com Lufe. “Hoje a gente não toma só um líquido, mas também a história. Queremos entender de onde vem o que estamos bebendo, como aquele café é cultivado e por quem, como fazemos com um vinho, por exemplo”.

O fotógrafo e escritor Lufe Gomes, autor do livro “Café com Lufe”: história numa xícara | Fotos: divulgação

Tomar um café se tornou um programa com muitos significados além da bebida. É também sobre encontros – com as outras pessoas, com os lugares que visitamos ou com nós mesmos. “Tomar um café é um ritual, é ver a vida acontecer”, diz Lufe. “Agora, no Brasil, temos muitos lugares que criam essa experiência. Já fui em cafeterias incríveis em São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e tantas outras cidades”.

Se antes tomar um café em um restaurante, uma padaria ou até mesmo em uma cafeteria significava escolher entre um expresso e um pingado, agora falamos em grãos, torrefação, e em um ambiente pensado para tornar o hábito mais brasileiro de todos um momento especial. “Assim como a comida, a música ou a dança, os rituais também representam a cultura de um povo”, afirma o fotógrafo e escritor.

O fotógrafo e escritor Lufe Gonmes

Isso transformou não só os nossos hábitos, mas tudo à nossa volta. Reflete nos rótulos dos cafés — cada vez mais bonitos e cheios de informações —, no lugar de destaque nas gôndolas das lojas e até mesmo na qualidade dos grãos vendidos aqui. “O que me encanta é que os próprios produtores estão deixando de exportar todos os lotes de seus melhores cafés, como faziam antes. Então existem marcas que estão fazendo essa escolha: esse é meu café campeão, feito no Brasil, e quem vai tomar é o brasileiro”, explica Lufe. “Ele se tornou um ritual em todos os sentidos, não só na hora de tomar, mas na hora de expor, na hora da degustação, na hora de escolher a comida que acompanha”. E assim vamos misturando aquele cafezinho da nossa memória, com seu cheiro que se espalha pela casa, com o que há de mais interessante nascendo no mercado de café pelo país. Para quais lugares os rituais brasileiros vão te levar?

Fotos: arquivo pessoal


Hotéis Grand Mercure

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