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HumanEyes: dois amigos pelo mundo numa jornada para dentro de si mesmos

Por
Eloa Orazem
Em
29 agosto, 2017

A felicidade não faz escala, mas faz conexão: Filipi do Canto e Guilherme Melo Ribeiro que o digam. Os sócios e amigos por trás do HumanEyes, uma produtora de conteúdo que faz da vida a matéria-prima de seus vídeos, se conheceram por acaso em Lisboa, em Portugal, em fevereiro deste ano.

Filipi, de 33 anos, é natural de Elias Fausto, uma pequena cidade no interior de São Paulo. Graduado em comunicação pela PUC-Campinas, já atuava no campo audiovisual há algum tempo, sendo que um de seus principais projetos foi o documentário “Uretano no Asfalto”, que resgata o movimento do skate no Brasil na década de 1970.

Natural de Lisboa, Guilherme, 26, estudou administração e negócios, mas sempre fez do passaporte a sua carteira de trabalho. O desejo de registrar suas aventuras pelo mundo foi o ponto de partida para a The Flying Man, uma agência de conteúdo multimídia e projeto embrionário para o HumanEyes tal qual é hoje. No vídeo de apresentação do projeto, o narrador faz uma pergunta: “O que estamos fazendo para alcançar a felicidade neste momento?”. E em três minutos e meio, apoiado em imagens exuberantes ao redor do mundo, tenta nos responder o caminho a seguir em busca desse tão sonhado mindfulness.

“Um dos pontos centrais do nosso trabalho é que a gente acredita em histórias reais até para fins publicitários, então todas as narrativas e personagens que estrelam nossos vídeos são verdadeiros”, detalha Filipi.

A primeira viagem rolou em setembro de 2013. Foram três semanas em Reunião, uma ilha francesa no Oceano Índico, a leste de Madagáscar. Intitulado “Poção Mágica”, conta a história de uma garota que não consegue se encontrar na cidade grande, por isso viaja para descobrir a sua verdadeira essência, a sua poção mágica. Depois veio Myanmar, em novembro de 2015, e Costa Rica, um ano depois. Em paralelo s histórias, o surfe, que faz parte da vida dos amigos, sempre está presente nos vídeos.

“Muita gente acha que a câmera e outros equipamentos criam um distanciamento com o objeto retratado, mas a nossa experiência mostra justamente o contrário: trata-se de uma forma de interagir com quem nos cerca”, pontua Guilherme.

O próximo destino de Guilherme Filipi será uma ilha pouco conhecida da Indonésia que ainda está por ser descoberta e por isso vive alheia a toda euforia dos destinos mais conhecidos como Bali. “Por lá poderemos surfar as melhores ondas sem o crowd habitual dos picos famosos e conviver com os locais que ainda vivem pacificamente sem a influência ocidental”, conta Filipi.

E nós, summer hunters por natureza, pegamos carona na aventura deles, abrindo alas para que suas histórias apareçam também por aqui, a fim de contagiar o maior número de pessoas a buscarem os seus próprios verões. Acompanhe!

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