Diretor de arte por formação, Elohim Barros imprime sua estética em tudo aquilo que faz. Seja na Balsa, o “bar-que-não-é-bar” situado no 4º e último andar de um antigo prédio vizinho ao Anhangabaú, no centro de São Paulo, seja nas noites icônicas da festa de* soul music*Talco Bells, criada por ele e por um grupo de amigos quase uma década atrás. E é nas cores e formas do Parque Nacional da Chapada Diamantina, na Bahia, que ele dá suas cinco dicas de um verão perfeito, ainda que a praia mais perto esteja há mais de 400 quilômetros de distância.
01
O pôr do sol no Vale do Pati
Não importa o roteiro que você escolher, sempre será uma experiência inesquecível fazer a travessia pelo Vale do Pati. Qualquer caminho é legal e vale a pena. O pôr do sol alaranjado do Morro do Castelo é de uma beleza indescritível. A dica mais preciosa é escolher dormir nas casinhas de quem mora por lá. A sugestão do Elohim é ficar na casa da Dona Raquel. O lugar é supersimples, e a comida dela é maravilhosa.
02
Experimentar os sabores orgânicos do Cozinha Aberta
O Cozinha Aberta é um restaurante de comida saudável e sabor incomparável. E não é aquela comida orgânica sem sal e sem gosto; aqui tudo é supernatural mas muito saboroso também. A chef faz umas misturas muito inusitadas, tipo inhame cozido com leite de coco. E é fácil de achar: a casa em tons pastéis, a la Wes Anderson, na pracinha da cidade.
Av. Rui Barbosa, 120
facebook.com/cozinhaabertalencois
03
Visitar as obras de Stephan Doitschinoff em Lençóis
Totalmente fora do roteiro turístico tradicional, o bairro Tomba Surrão, mais conhecido como Tomba, abriga uma pequena capela que o artista plástico Stephan Doitschinoff pintou alguns anos atrás. Quem quiser, pode continuar o passeio procurando os outros desenhos que ele fez em algumas das casas dos moradores da região.
04
Passar um dia no Vale do Capão
Muitas das pessoas que têm como destino a Chapada Diamantina preferem ficar hospedadas no Vale do Capão. E mesmo se você estiver em Lençóis, o Elohim sugere uma visita lá. Trata-se de uma vila que se desenvolveu muito e hoje em dia acolhe todo tipo de gente, dos mais chiques até os super desencanados. Aqui, todo mundo é muito bem-vindo.
05
Conhecer a Cachoeira da Fumaça… por baixo
Outra dica imperdível é conhecer a Cachoeira da Fumaça por outro ângulo: de baixo. É possível fazer uma travessia guiada que dura dois dias. Quando se chega na parte de baixo da cachoeira, no segundo dia, se entende a real dimensão que ela tem. Depois, uma trilha rápida, dá acesso ao Morro do Macaco até chegarmos naquela visão que a maioria das pessoas têm: ver a Cachoeira lá do alto.