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Mariana Valadão: traços familiares num universo imaginário pulsante

Por
Rafaela Mercaldo
Em
4 fevereiro, 2020
Em parceria com

A artista plástico busca inspiração nas feições de seus parentes como ponto de partida de suas criações.

Da família, Mariana Valadão (@vala___dao e @vala_daum) não carrega somente o DNA. Os traços fortes das feições de seus parentes são também material de origem para seus desenhos. Personagens marcantes como os laços construídos em casa desde a infância, quando começou a rabiscar livremente e nunca mais parou. Este círculo afetivo também inclui referências (visíveis) de Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Frida Kahlo, Cândido Portinari. Um imaginário criativo pulsante, colorido e cheio de personalidade.

Quem é Mariana?

Uma mulher de 24 anos. Artista desde que se entende por gente.

Quando se deu conta que tinha veia criativa? 

Pra mim toda pessoa é criativa. Vejo criatividade como uma expressão do ser. É o que a gente coloca pra fora. O meu jeito de expressar, de respirar, de viver, é através da arte. Acho que isso ficou claro para mim quando percebi que, independente do que tentasse fazer como profissional, nada era tão natural para mim quanto estar desenhando, pintando.

Quais foram seus primeiros contatos com os desenhos e a ilustração?

Não lembro quando me deram uma folha e um lápis pela primeira vez. Mas, desde sempre, tenho uma relação muito espontânea com ilustração. Nunca fiz aula de desenho, inclusive, é uma coisa que quero fazer. Mas sempre desenhei como sabia desenhar e sempre usei as cores que queria usar, independente das convenções que me impunham. E eu gostava disso, era instigante e me estimulava a fazer mais, a explorar mais as coisas imaginárias que estavam na minha cabeça. De lá pra cá acho que essa vontade continua e só aumenta.

Você costuma ter um tema principal ou recorrente?

Meus personagens têm características parecidas, são os traços da minha família, os que tenho como referência desde que era só uma criança. Mas suas feições e cenários são sempre uma resposta direta ao momento em que estou vivendo ou a algo que me toca ou incomoda.

Quem gosta de citar como referências?

Minha família é uma grande referência para mim. Os traços fortes do nariz, da boca, sempre marcam grande parte dos meus desenhos. Tirando isso, sou inspirada frequentemente por meus amigos e suas personalidades e histórias. Vejo artistas como Tarsila, Anita Malfatti, Frida Kahlo, Cândido Portinari, como grandes referências também. Admiro como conseguem colocar a história do seu tempo e suas vidas em suas obras. Além disso, há sempre inspiração em novos artistas e designers. 

Conte um pouco para gente sobre o trabalho escolhido para circular na plataforma da LIVO?

Os óculos da LIVO sempre chamaram a minha atenção por terem muita personalidade na forma e nas cores. Então, coloquei isso também nos meus trabalhos. São personagens com cores fortes e divertidas em formatos geométricos que acho interessantes e simétricos.


Aos Inquietos

A LIVO acredita no poder das conexões. Que boas ideias são transformadoras. E que o mundo é colaborativo. Por isso, criou o canal "Aos Inquietos", junto com o The Summer Hunter, para contar quem são os criativos que estão circulando arte sob um novo ponto de vista. Onde? Nas flanelas que acompanham todos os óculos da LIVO é possível ver os trabalhos de gente criativa e inquieta. Gente de talento e visão. Vem ver. Leia todos os posts aqui.
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