Partiu detox financeiro?
Olá, vida adulta! Boletos, louça pra lavar, aluguel — e Carnaval em Olinda porque você merece. Tudo isso custa dinheiro. Portanto, não tem escapatória: pra fazer as coisas do seu jeito e viver plenamente, você precisa administrar bem a sua grana e evitar os maus hábitos financeiros.
Viver acima das suas possibilidades

Óbvio, não? Na prática, nem tanto. Muitas vezes, o desejo de ter acesso a produtos e serviços leva ao uso constante de crédito e resulta em dívidas. Bora refletir seriamente sobre isso, planejar como quitar o que já deve e começar de novo de uma forma mais sustentável?
Não ter uma reserva de emergência

Imprevistos acontecem, e a falta de uma grana separada pra lidar com eles pode levar a grandes perrengues financeiros. Guardar um tiquinho por mês só pra isso deveria ser uma das suas principais metas.

· Não registrar e monitorar os gastos.
· Não ter um orçamento mensal bem definido.
· Torrar dinheiro em coisas e “coisinhas” supérfluas.
· Usar o cartão de crédito de forma descontrolada parcelando pagamentos com juros.
· Usar o cheque especial como se não houvesse amanhã.
· Não ler as letras pequenas: de empréstimos, investimentos, serviços bancários…

Achar que investimento não é pra você

A inflação corrói o valor das economias que ficam paradas na conta. Buscar investimentos, mesmo que conservadores, ajuda o dinheiro a crescer e a manter o poder de compra, mesmo que você comece com pouco.

Verdadeiro ou falso?
Sou ruim com números, educação financeira não é pra mim. (F)
Ainda sou muito jovem pra me planejar financeiramente. (F)
É cedo pra pensar na aposentadoria. (F)
Investir é pra quem tem muita grana. (F)
Não rola economizar ganhando pouco. (F)

Não planejar a aposentadoria

Muita gente deixa a aposentadoria pro “futuro”. E empurra com a barriga até que — tcharan! — se vê fora do mercado de trabalho e sem recursos suficientes pra manter um padrão de vida confortável. Começar a poupar e investir desde muito cedo pensando na velhice faz uma grande diferença a longo prazo.
Viver sem metas financeiras

Quando não se tem objetivos financeiros, é mais difícil economizar e fazer escolhas conscientes. Estabelecer metas específicas, como comprar uma casa, viajar ou garantir a educação dos filhos, ajuda a manter o foco.
Ilustrações: Eduardo Gayotto