Quem disse que a ilha é só praia, mar e vela? Veja as nossas dicas para você explorar cachoeiras e alguns dos visuais mais incríveis do Litoral Norte de São Paulo.
Com 85% de seu território coberto por um manto verde, Ilhabela, a cerca de 200 km da capital, é muito mais do que praia e esportes de vela. Aqui, reunimos as melhores dicas de trilhas pra quem curte se embrenhar na natureza. Não se esqueça de levar água, protetor solar e — muito — repelente.
Trilha do Pico do Baepi
A trilha mais desafiadora de Ilhabela tem 7,5 km com subidas íngremes e escadinhas no meio da mata até chegar ao Pico do Baepi (foto de abertura), o sétimo mais alto da Ilhabela, a 1048 metros. O caminho rende uma imersão e tanto na natureza, com bastante esforço na reta final. Mas a recompensa é a vista de quase 360 graus.
Trilha da Água Branca
Delícia de passeio, essa trilha é como um menu degustação de cachoeiras, com boa infraestrutura e fácil acesso, logo na entrada do Parque Estadual de Ilhabela. São cinco quedas e piscinas naturais em apenas 2,5 km de caminhada, com escadas e corrimãos nos trechos mais acidentados.
Trilha da Praia do Bonete
A mãe de todas as trilhas da Ilhabela é um pacote completo. Você passa por cachoeiras, desemboca em uma das praias mais preservadas do Litoral Norte de São Paulo e, de quebra, ainda coloca o corpo em movimento, ao longo de 12 km de caminhada (só de ida).
INSIDER TIP
Pra chegar até o Bonete na boa, saia bem cedo e escolha uma época de pouca chuva — abril a agosto são os meses com menos precipitações — para evitar escorregões na lama. No caminho, pare para curtir as cachoeiras da Laje, do Areado e do Saquinho. Reserve um barco para ir ou voltar se quiser pegar mais leve.
Cachoeira do Veloso
Essa trilha leva a três paredões majestosos de pedra por onde escoam três quedas d’água. A primeira tem acesso fácil partindo de um camping na Praia do Veloso. A aventura começa a partir daí, pra quem quer chegar até as duas seguintes, caminhando 40 minutos extra montanha acima.
Foto de abertura: Pico do Baepi, Ilhabela (SP) | Crédito: Margarete Vicencia
