Caminhar na Mata Atlântica, explorar cavernas monumentais e tomar banho de cachoeira fazem parte da experiência — mas o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira é, antes de tudo, um lugar pra se reconectar com o essencial.
Com mais de 300 cavernas, rios de água cristalina, cachoeiras e trechos preservados de Mata Atlântica, o PETAR é pra quem busca aventura, natureza bruta e cultura tradicional. Criado em 1958, o parque ocupa o sul do estado de São Paulo, entre os municípios de Iporanga e Apiaí, e abriga comunidades quilombolas e indígenas que ajudam a proteger esse patrimônio natural.

ESPORTES
rapel / boia cross / cascading
NATUREZA
caverna / rio / cachoeira / mata atlântica
ROLÊS
trilha / observação de fauna e flora
BOM PRA
aventura / ecoturismo / espeleoturismo
MELHOR ÉPOCA
abril a novembro
PETAR, modo de usar
São 35 mil hectares divididos em quatro núcleos: Santana, Ouro Grosso, Casa de Pedra e Caboclos. Os dois primeiros são os mais acessíveis (e visitados), a partir do Bairro da Serra, em Iporanga. É obrigatório contratar guia credenciado e recomenda-se fazer reserva on-line, devido ao limite de visitantes por dia. Doze cavernas podem ser visitadas — e todas valem. Aqui, destacamos algumas.
Cavernas


Do Santana
📍 Núcleo Santana
É a mais famosa e uma das maiores do parque, com salões imensos, formações de estalactites, estalagmites e cortinas. A trilha seca passa por passarelas e escadarias com corrimão.
Caverna da Água Suja
📍 Núcleo Santana
A aventura aqui inclui travessia por dentro de um rio subterrâneo — a água bate na cintura de um adulto — com trechos escuros ou com iluminação natural filtrada pelas rochas.
Caverna Ouro Grosso
📍 Núcleo Ouro Grosso
Um rolê mais avançado: exige passar por trechos bem apertados, com quedas d’água internas e formações rochosas impressionantes. Pra se molhar.
Caverna do Morro Preto
📍 Núcleo Morro Preto
Com um portal de entrada monumental, é uma das mais visualmente impactantes do PETAR. O acesso é fácil, por trilha seca.

Outros rolês
Cachoeira do Couto — Queda d’água fotogênica com fácil acesso, perto da sede do núcleo Santana, perfeita pra um banho gelado depois das cavernas.
Trilha do Betari — Caminho que combina cavernas, cachoeiras e rios cristalinos. A Cachoeira das Andorinhas é um show à parte.

Piscina Natural do Betari — Trecho calmo e raso do rio, com acesso fácil, ideal pra banho entre um rolê e outro nas trilhas e cavernas, no núcleo Santana.
Mirante da Santana — Vista panorâmica da floresta e do vale do rio Betari, com acesso próximo ao núcleo Santana.
Caverna do Diabo

A 37 km de Iporanga, no Parque Estadual Caverna do Diabo, essa caverna não faz parte do PETAR, mas costuma ser incluída nos roteiros de quem visita a região. O passeio é estruturado e acessível, com passarelas, escadas e iluminação que destacam salões imensos, estalactites, estalagmites e formações rochosas.
Trilha do Araçá


Próxima à entrada da Caverna do Diabo, a Trilha do Araçá leva a três quedas d’água e ao Mirante do Governador, onde é possível avistar o Vale do Ribeira.
Onde comer e ficar
Glamping Mangarito — Hospeda em cabanas rústicas estilo “casinha na árvore”, recheadas com todo conforto e imersas na Mata Atlântica. Tem SPA, piscina em pedras naturais e restaurante.
Pousada da Serra — Tem quartos simples com ar-condicionado e frigobar cercados por um amplo jardim. O café da manhã é farto.
Hotel Porto do Ribeirão — Ocupa um charmoso casarão no centro histórico de Iporanga e abriga o Restaurante Casarão.
Restaurante do Abílio — Uma instituição local, serve comida caseira caprichada e também oferece hospedagem simples.
Restaurante Maria Leque — Comida caseira e petiscos em um terraço agradável com vista pra mata.
Bistrô Casa da Mata — Serve cozinha fusion caipira e quilombola preparada segundo os preceitos da Slow Food. Prove a quirerinha com panceta, legumes grelhados e queijo grana padano.
Pastelaria da Zeni — O pastel que você respeita, pra um almocinho rápido.