A tecnologia pode ser uma ferramenta valiosa pra execução e processamento. Mas a essência — aquilo que conecta e emociona —continua sendo obra da sensibilidade e da curadoria humana.
Qualquer pessoa leiga já pode criar uma música do zero — do arranjo à mixagem, até o videoclipe. Tudo com ferramentas de IA de fácil acesso.
Em uma cadeia que, normalmente, demanda o envolvimento de uma série de profissionais, tempo e criatividade, ver o surgimento de novas tecnologias pode ser assustador.
Mas será que isso é suficiente pra colocar a indústria criativa da música em perigo?



Nem tudo está perdido (como sempre)
A cada grande avanço tecnológico, é comum surgir o medo de que algo essencial seja deixado pra trás. Mas, se olharmos com atenção, a história nos mostra o contrário. O rádio não acabou com a leitura; a TV não matou o rádio; o streaming não liquidou a TV etc. Ainda assim, com a inteligência artificial, repetimos o mesmo coro apocalíptico: “isso vai acabar com tudo”.

“Se conseguirmos usar essas ferramentas de forma criativa e inovadora, poderemos explorar novas fronteiras na música.”
Papatinho, produtor musical, em entrevista ao O Tempo
A tecnologia, no fim, é só uma extensão do que já somos: uma tentativa de ampliar nossas capacidades e abrir espaço pra novas formas de expressão.
Curadoria musical humana é fundamental
O curador musical é um intérprete cultural: alguém capaz de traduzir emoções em experiências sonoras pra diversas plataformas. Agências de music branding, como a Tecla Music, usam a subjetividade criativa como um diferencial em relação à IA — que, por mais avançada que seja, não é capaz de replicar esse modelo.

O papel do humano é justamente ser sensível, intuitivo e imprevisível, enquanto a tecnologia se limita à reprodução de padrões.
“A curadoria feita por pessoas carrega uma riqueza que nasce da subjetividade. É nesse espaço, onde não há fórmulas prontas, que surgem momentos musicais memoráveis — experiências personalizadas, que levam em conta variáveis complexas e contextuais: um evento, uma marca, uma estação do ano, uma memória afetiva.”
Paulo Sattamini, diretor de criação da Tecla Music Agency

Já ouviu as playlists do The Summer Hunter?
Nosso perfil no Spotify, com curadoria da Tecla Music Agency, é um bom exemplo desse processo artesanal e 100% humano.