Dicas e verdades pra quem está pensando em cair na estrada na própria companhia. ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏
A melhor parte de uma viagem solo é poder fazer todas as escolhas do início ao fim, do destino à hospedagem, sem a necessidade de conciliar datas de férias e interesses com outras pessoas. No princípio, pode até bater um pouco de insegurança. Mas, ao final da trip, você verá que é difícil superar a liberdade e a espontaneidade que o rolê em sua própria companhia proporciona.
Viajar só é uma oportunidade incrível de aprender a ter mais autonomia e adquirir autoconhecimento pra poder tomar decisões segundo suas próprias vontades e propósitos — não só na estrada como na vida. Também pode ser uma forma de se abrir a conhecer gente legal pelo caminho e expandir horizontes. Veja nossas dicas pra se planejar — e se proteger.
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Antes de dar a volta ao mundo, experimente alguns rolês solo na sua própria cidade: jantar fora, ir a um show, visitar um museu, fazer uma trilha, curtir uma praia... No fim das contas, sua vida na estrada não vai ser muito diferente disso. E nunca esqueça de tomar os cuidados básicos de segurança. Isso inclui evitar pegar transporte público de madrugada e até se informar sobre problemas específicos — golpes comuns com turistas, por exemplo — do lugar que você vai visitar. Faça cópias virtuais dos seus documentos e sempre avise alguém sobre onde você se hospeda.
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Selecione bem os destinos
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Uma pessoa sozinha pode viajar pra onde der na telha, claro. Mas roteiros “românticos”, assim como viagens longuíssimas de carro, que exigem revezamento na direção, podem não ser a melhor escolha. Grandes capitais, por exemplo, sempre têm muito a oferecer, mas há outros tipos de destinos onde você certamente vai cruzar muita gente desacompanhada e se sentir mais em casa:
// Lugares com uma cena mochileira forte, como Peru, Bolívia (foto), Sudeste Asiático, Austrália, algumas regiões da Europa, México e partes da América Central.
// Picos onde você pode entrar em excursões com outras pessoas, como o Deserto do Atacama, no Chile, Machu Picchu, no Peru e Bonito, no Mato Grosso do Sul.
// Points de praia e natureza agitadinhos, como a Praia da Pipa (RN), Jericoacoara (CE), Florianópolis (SC) e Chapada dos Veadeiros (GO).
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Se fazer amizades e novas conexões por onde passa é natural e importante pra você, vai fundo! Mas viajar não implica, necessariamente, conhecer gente nova. Você também pode ficar na sua e não falar com ninguém, se quiser. Deixe fluir naturalmente ao invés de se impor mais essa pressão. Pra quem quer se enturmar, uma saída é se inscrever em cursos e atividades. Se juntar a um grupo com interesses comuns de vez em quando pode ser uma forma de conhecer gente e enriquecer muito sua trip. Vale desde visitar uma cervejaria artesanal a participar de um retiro de yoga, passando por cursos de idiomas e programas de trabalho voluntário.
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Esse tipo de hospedagem está cada vez mais diversificada, englobando também quartos privativos e espaços de coworking. Também é, possivelmente, o jeito mais eficaz de conhecer outros viajantes. Leia bem as resenhas no site de reservas pra entender a vibe do lugar: alguns hostels têm uma proposta mais jovem e festeira, enquanto outros acolhem melhor gente mais sossegada (e madura).
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Ficar só na mesa pode intimidar algumas pessoas. Nesse caso, mercados gastronômicos, feiras, padarias e cafés são saídas espertas. Comprar um sanduíche e comer no parque também vale.Vai de restaurante? Ler um livro ou sentar na calçada pra se entreter com o vaivém são estratégias que ajudam a ficar mais à vontade.
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Faça um bom seguro e aprenda idiomas
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Importante em qualquer trip, fazer um bom seguro-viagem é ainda mais essencial pra viajantes solo. “Quando você se vir sozinha em um país estranho, com um pé quebrado ou uma intoxicação alimentar, um seguro vai representar uma segurança e ainda render um boa economia de grana”, diz a escritora e solo traveler Gaía Passarelli, autora do livro Mas Você Vai Sozinha?. Se virando no inglês ou no espanhol, dependendo do destino, é muito mais fácil fazer amizades fora do Brasil, além de se virar pra pedir orientações por aí, o que dará muito mais autoconfiança na hora de sair mundo afora sem contar com a ajuda de ninguém.
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Alguns países podem não ser tão acolhedores para viajantes sozinhas — a começar por destinos nos quais os direitos das mulheres não são institucionalizados e garantidos pela legislação. Questões culturais e de segurança também são fundamentais na escolha. Vale pesquisar bem antes de ir e começar pelos mais “fáceis”.
Algumas estratégias podem tornar sua viagem mais segura, a exemplo de vestir-se segundo os costumes locais pra chamar menos atenção; escolher hospedagem em uma zona segura; se manter sóbria; enviar sua localização a alguém de confiança com frequência e avaliar quando vale (ou não) a pena dizer a estranhos que você está sozinha.
Busque inspiração! Várias mulheres que vivem viajando compartilham suas experiências e insights nas redes sociais e acabam formando comunidades de viajantes independentes, a exemplo das produtoras de conteúdo Amanda Noventa, Bárbara Pedroso e Gabriela Valverde, e das jornalistas Marina Pedroso e Polly Marques.
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Desromantizando a solo trip
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Quem cai na estrada no modo “avulso” também precisa ter em mente que nem tudo é lindo o tempo todo. Há oito meses mochilando sozinha pela América do Sul (atualmente no Equador), a produtora de conteúdo Jess Pádua (@complexica) acredita que viajar é uma forma de viver em movimento — e isso não tem nada a ver com férias. Como tudo na vida, esse lifestyle tem um lado menos solar.
Pra Jess, é incrível poder ser quem você quiser, sem compromisso com a sua versão anterior. Fazer amizades novas fora da bolha e conhecer novas formas de viver também é ótimo. Mas a real é que todo dia é um recomeço. Fez um amigo ótimo? Prepare pra se despedir. Além disso, pessoas novas significam dificuldade de aprofundar: quem vai querer ouvir suas bads se acabou de conhecer você? “Às vezes, passo o dia todo sem falar nada em voz alta. É uma loucura, porém eu amo. Viajar sozinha é ir inventando novas formas de viver, de se conectar e de ser muito mais tolerante. Afinal, não existe mais seu círculo de amizade, só existe o círculo da Terra e você gira junto com ela, em um movimento constante”, diz a viajante.
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Ter liberdade total de escolher aonde vai, quando e como é grande parte do fascínio de viajar solo. Mas tem um lado b. Mil decisões por dia sem ter com quem dividir pode nos esgotar mentalmente. Também é intenso o controle financeiro diário necessário pra não se perder: muito do tempo de viagem é fazendo contas do passado, planejando o futuro e correndo pra ainda viver o presente. O resultado é que, muitas vezes, você sente muito cansaço e não tem forças e nem dinheiro pra sair — e, às vezes, nem pra socializar. Aí vem a culpa de não estar aproveitando. Jess conta que já chegou a cruzar com viajantes exaustos, deprimidos e até com burnout.
Pra completar, você vai ter que lidar com o fato de que seus amigos vão romantizar a sua vida. “Você inspira sonhos que estavam na gaveta, mas as pessoas passam a ver seus problemas como pequenos demais, porque, teoricamente, você está vivendo a vida dos sonhos e não pode reclamar”, diz Jess. “Mas, na verdade, viajar também vira vida normal, só que com desafios novos todo dia, o que significa enfrentar muuuitas sombras internas”.
E vale a pena? “Viajar sozinha é muito mais sobre uma jornada interna superintensa do que os lugares aonde você vai. E vale muito, muito a pena pra mim. Espero que nenhuma mulher deixe de viajar sozinha por medo. Temos o direito de mover nosso corpo pelo mundo! Com muita troca de informações, podemos ir longe”, diz.
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Calzedonia apresenta: Formentera é aqui!
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Inspirada na ilha espanhola de Formentera, a coleção verão Calzedonia 2022/2023 está mais uma vez na crista da onda: um mergulho no mar Mediterrâneo, com cores intensas como azul, amarelo e laranja, que adicionam um impulso pop aos novos biquínis. As alças podem ser cruzadas e amarradas atrás do pescoço ou na cintura, usadas retas ou entrelaçadas umas com as outras, da maneira que preferir para garantir um bronzeado perfeito!
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