A sexualidade feminina deixa de ser tabu e vira oportunidade de negócio. Entenda esse movimento. ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏
Se há uns 10 anos comprar um brinquedo erótico era motivo de constrangimento, hoje em dia o vibrador é a nova escova de dente: todo mundo tem. É que nunca antes na história conversamos tão abertamente sobre prazer feminino. E isso se reflete em um novo mercado lucrativo.
Com produtos que priorizam o prazer feminino, que seguem uma identidade visual delicada e fogem dos estereótipos de gênero, o setor do sexual wellness tem recebido cada vez mais atenção de investidores. Segundo esta matéria da repórter Júlia Flores para o Universa/UOL, o PPKARE é o novo sckincare. Aqui, a gente explica como rolou esse boom, que também fez aflorar uma nova cena de podcasts eróticos focados no prazer feminino.
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Historicamente, mulheres cis-hétero têm mais dificuldade de gozar em relações sexuais com penetração. Um estudo de 2017 mostrou que apenas 65% das entrevistadas gozam regularmente dessa forma — entre os homens, o índice é de 95%. Não se trata de algo fisiológico, mas cultural: ao longo dos séculos, o prazer feminino esteve em segundo lugar e muitos homens nasceram, cresceram e morreram sem entender o mapa da anatomia de suas parceiras. Essa desigualdade tem nome: “lacuna do orgasmo”, ou orgasm gap, em inglês, que foi tema desta matéria da Forbes.
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Trancadas em casa, mais mulheres puderam parar pra refletir sobre o próprio corpo e novas formas de prazer. Com a rotina de dates suspensa, muitas descobriram em sex toys aliados pra sobreviver ao cativeiro. De acordo com o portal Mercado Erótico, entre março a maio de 2020, houve um aumento de 50% na venda de vibradores.
É um caminho sem volta. De 2020 pra cá, os brinquedos e acessórios sexuais viraram “must have”. Contra a “lacuna do orgasmo”, e como um caminho para o empoderamento de gênero, prazer feminino virou sinônimo de autocuidado, e foi aí que o lucrativo mercado do sexual wellness encontrou uma brecha.
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Direcionado ao “bem-estar sexual”, o mercado erótico passou por várias mudanças, distanciando-se de uma lógica machista focada no prazer masculino. A mudança é visível, literalmente: dildos gigantescos deram lugar aos sugadores de clitóris, as embalagens ficaram mais delicadas, os cremes excitantes viraram lubrificantes, e por aí vai.
Mais minimalistas, os produtos eróticos deixaram de ser itens vulgares e conquistaram novas clientes. Consequentemente, a área chamou atenção de investidores, de empresas globais — como a Sephora — e de profissionais de outras áreas. As sex techs, aliás, não param de crescer e a previsão, segundo o Instituto Allied Market Research, é a de que a área fature US$ 108 bilhões até 2027.
“O movimento do sexual wellness é um recorte do mercado erótico que prioriza as necessidades da mulher”, diz Chris Marcello, fundadora da Sophie Sensual Feelings, que produz cosméticos veganos e conteúdo sobre sexualidade. “Produtos com identidades visuais menos chamativas, nomes apropriados e formulações que respeitam a microbiota vaginal fizeram com que a adesão fosse imediata. E isso possibilitou tirar essa categoria das sex shops para levá-la a lugares onde a mulher circula sem vergonha, como a internet”.
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A febre dos podcasts eróticos
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Quanto mais se fala sobre prazer feminino, mais se ouve também. O Brasil é o terceiro país do mundo que mais consome podcasts, como conta esta matéria da Exame. Seja na hora de limpar a casa, de lavar a louça ou de balançar na rede, somos mais de 30 milhões de ouvintes ativos, de acordo com pesquisa realizada pela plataforma CupomValido.com.br com dados da Statista e IBOPE. Um gênero, contudo, tem se destacado na podosfera: o erótico focado no público feminino. Quer testar? Preparamos uma lista com alguns podcasts que deixam os ouvintes bem estimulados. E quer entender por que o sexo falado dá tesão? Clique aqui.
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Textos Putos
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“Um podcast feito pra dar tesão, inspiração e reflexão sobre a arte de foder, esse grande presente da existência”. Comandando pela host Abhyana, oTextos Putoslevanta, desde março de 2020, a bandeira da liberdade e da independência sexual feminina. Cada episódio é um conto erótico independente e os nomes tão sacanas quanto o conteúdo. Veja uma conversa sobre os bastidores do podcast aqui.
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Pantynova
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Produzido por uma das marcas de sexual wellness mais queridinhas do mercado, é outro podcast de contos eróticos. Cada episódio do Pantynova dura, em média, 10 minutos — tempo ideal pra dar aquela “relaxada rapidinha”.
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Tela Preta
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Com vários narradores, os episódios do Tela Preta (que é também uma plataforma de áudio erótico) levam à sério o conceito de “prazer ao pé do ouvido”; a produção traz histórias picantes em programas que não passam de 12 minutos.
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Para Além da Gozada
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Outro pod que não é exatamente erótico, mas que também merece estar nesta lista, é o Não Inviabilize, comandado por Déia Freitas. No quadro Pimenta no Dos Outros, a host compartilha histórias sexuais dos ouvintes — nem sempre com o famoso final feliz — com uma pitada de humor e leveza.
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Voulez-vous coucher avec moi?
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Na gringa, os podcasts eróticos também fazem sucesso. Em inglês, o Dirty Diana é o programa produzido e estrelado por Demi Moore, que conta a história de Diana, uma mulher presa em um casamento sem sexo. Os fanfiqueiros de plantão não podem deixar de ouvir Fangasm — sobretudo os fãs de Harry Potter e Game of Thrones. Veja mais dicas da podosfera erótica internacional nesta matéria da Bazaar.
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Micro Aventuras: um simples rolê pode ser uma viagem
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Foto: Gabriel Klein
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Um simples rolê pode ser uma viagem para quem enxerga a vida de forma solar: não precisa ir longe, basta encontrar o seu jeito de escapar do óbvio e arejar a rotina. Pra que o estado de espírito do verão nos acompanhe nessas pequenas fugas, nos unimos à Allcatrazes — label gaúcha focada no desenvolvimento de produtos funcionais e duráveis feitos no Brasil — na collab Micro Aventuras. Supercolorida e funcional, a coleção foi feita sob medida pra quem vive em movimento e entende a importância de se conectar com a natureza. Tem mochila que também é uma tote bag, pochete, minibag e bucket hat. Saiba mais no botão abaixo e garanta 10% de desconto em qualquer produto.
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