Está aberta a temporada oficial de invejar o Instagram dos outros. Ou de cair na estrada e embarcar na onda do nomadismo digital. ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏
O trabalho remoto não foi uma marolinha que passou. Especialistas acreditam que ele veio pra ficar — pelo menos em algumas profissões, e pelo menos nas empresas mais legais. Se você está entre os que podem trabalhar de casa, não tem mais desculpa pra não curtir o verão. E a gente dá o caminho das pedras (ou da praia) para entrar ainda nesta temporada para o clube — sem carteirinha — dos nômades digitais.
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Não é pra todo mundo, mas também não é pra pouca gente
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O mundo tem hoje mais de 35 milhões de pessoas que aproveitam as possibilidades da tecnologia pra trabalhar enquanto viajam. Na contramão da decisão de Elon Musk, que convocou a galera do Twitter de volta para o escritório presencial, os nômades digitais são um grupo crescente. Eles podem chegar a 1 bilhão até 2035, segundo o Relatório Global de Tendências Migratórias 2022 da empresa de consultoria Fragomen. O mesmo relatório aponta artistas, escritores, programadores e professores como exemplos de profissionais que têm embarcado no nomadismo.
De acordo com uma estimativa do Banco Mundial, uma em cada cinco profissões pode ser exercida à distância. Para os empregadores, oferecer a possibilidade de atuar longe do escritório pode ser um jeito de atrair os melhores talentos — estejam eles onde estiverem. Para esses profissionais, a vantagem é ter mais liberdade pra escolher onde e como viver. Afinal, por que disputar o aluguel caro nos bairros perto do escritório se você não vai todo dia até o escritório? E por que trabalhar todo dia no mesmo lugar se você pode trabalhar de qualquer lugar?
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Um reflexo do movimento dos nômades digitais aparece na ocupação de hotéis e casas de aluguel. No Airbnb, por exemplo, as estadias longas são a categoria que mais cresce na plataforma, segundo uma matéria da Bloomberg.
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Em qualquer lugar, não de qualquer jeito
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As necessidades do anywhere office variam de acordo com o trabalho de cada um, mas existem requisitos básicos: • Wifi de qualidade. • Tomadas pra carregar eletrônicos. • Algum grau de tranquilidade — música no talo não dá. • Segurança pra usar seus equipamentos sem medo. • Um ambiente em que você e seu notebook sejam bem-vindos.
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De olho na grana que os nômades digitais gastam nos lugares por onde passam, mais de 40 países oferecem vistos específicos para eles, abrindo a possibilidade de trabalharem em seus territórios por períodos limitados, que vão geralmente de seis meses a um ano.
O número de países com essa modalidade de visto aumenta mês a mês. Sites como o Nomad Girl e o Traveling Lifestyle vêm atualizando suas listas, adicionando os novatos e explicando as normas de cada lugar. Já a Time Out fez uma seleção dos melhores destinos com visto para nômades digitais: Indonésia, Portugal, Costa Rica, Dubai, Croácia, Brasil, Islândia, Barbados, Ilhas Maurício, Panamá, Estônia, Geórgia, Colômbia, Anguila, Bahamas, Malta, Malásia, Ilhas Cayman, Seychelles, Dominica, Letônia e Equador.
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Reparou que o Brasil estava na lista anterior? Por aqui, os interessados no visto para nômade digital precisam comprovar renda mínima de US$ 1.500, paga por uma fonte estrangeira, ou ter pelo menos US$ 18 mil no banco.
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Alimentado pelas opiniões de uma comunidade global de trabalhadores remotos, o site Nomadlist apontava, em novembro, Lisboa como a melhor cidade para nômades digitais. Para isso, levava em conta quesitos como qualidade da internet, segurança, diversão, disponibilidade de locais para trabalhar e custo de vida – nesse ponto, a capital portuguesa tinha avaliação média.
O caso lisboeta é um exemplo de como estar no centro das atenções dos globetrotters traz vantagens e desvantagens. “Comunidade nômade digital vibrante. É como se a cidade tivesse sido tomada por trabalhadores remotos. Você verá todos trabalhando em seus laptops onde quer que vá”, comenta um usuário na plataforma. “Por favor não venha. O aluguel dobrou de preço em questão de cinco anos”, diz outro.
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Etiqueta do anywhere office
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Ao mesmo tempo em que os trabalhadores remotos trazem grana para os negócios, eles podem trazer incômodos. Recentemente um restaurante paulistano anunciou no Instagram que estava proibindo o uso de computadores na hora do almoço porque a turma do trabalho remoto ficava por longos períodos em mesas que poderiam ser ocupadas por quem estava lá só pra comer. Pra evitar problemas (pra todo mundo), vale adotar uma etiqueta mínima para o anywhere office em espaços coletivos:
• Se está em um café ou um bar, é de bom tom consumir alguma coisa. • Evite ocupar longamente mesas no horário de pico. • Não se espalhe mais do que o necessário. • Fone de ouvido, sempre. • Modere o tom de voz. Talvez o sujeito de férias na espreguiçadeira ao lado não queira saber detalhes da sua vida profissional.
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Wojo: mais de 100 spots gratuitos pra você trabalhar
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Opção pra quem quer montar o escritório em qualquer lugar, Wojo é um serviço de coworking com spots em mais de 100 hotéis no Brasil – entre eles, o Ibis Copacabana Posto 5, o Pullman São Paulo Ibirapuera e o Mercure Salvador Rio Vermelho.
Além de salas privativas, que podem ser alugadas, a rede oferece espaços gratuitos, voltados também pra quem não é hóspede — e sem aquela pressão de comprar alguma coisa ou sair rapidinho. Dá pra entrar, carregar o celular, usar a internet, trabalhar do computador e fazer uma pequena reunião, em um lugar seguro, sem precisar consumir nada.
Saiba mais em wojo.com.br ou @wojo_brasil
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