Acha esses templos fitness difíceis de encarar? A gente ajuda você a entender e superar esse sentimento. ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏
Você começa a suar antes mesmo de entrar. E, entre tantas máquinas esquisitas e a testosterona pairando no ar, se sente totalmente fora de lugar. Ao mesmo tempo, aqueles seres ao seu redor parecem ter nascido lá: sorridentes, felizes, esbeltos, “fibrados”, adequados. Se identificou? Nas últimas décadas, várias pesquisas reforçaram os benefícios da musculação pra nossa saúde física e mental. Ao mesmo tempo, cada vez mais gente vem tentando encaixar as idas à academia na rotina. Segundo um levantamento recente, o mercado fitness — que envolve academias e produtos ligados à área, como moda esportiva e suplementação alimentar — cresceu cerca de 35% no Brasil em 2023. Mas você não está sozinho se, mesmo com esse boom, sentir uma ponta de desconforto ou hostilidade ao tentar adentrar neste mundo.
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Repare como a comunicação das academias tende a ser excludente, gordofóbica, etarista e capacitista. Vasculhando os sites e as redes sociais das grandes marcas do setor, você verá muita gente magra, jovem, sarada e majoritariamente branca. A mensagem que acabam passando é a de que pessoas fora do suposto “padrão” não são bem-vindas nesses ambientes. Esta é apenas uma das portas de entrada que nos levam a compreender e refletir sobre a cultura tóxica que permeia as academias e o universo fitness. Essa mentalidade preconceituosa pode se manifestar de várias várias formas, desde o julgamento, bullying e exclusão de corpos dissidentes, até o assédio sexual e a discriminação de gênero. Entre suas consequências, é possível citar não apenas o afastamento de muitas pessoas desses ambientes, mas também uma piora da saúde mental e o desencadeamento de uma série de distúrbios corporais e alimentares.
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Em uma pesquisa realizada pela OnePoll, especialista em estudos de mercado, metade dos participantes revelou que experimentava algum tipo de ansiedade ao se inscrever em uma academia. Isso tem até nome, traduzindo do inglês: “gintimidação”. Entre as razões citadas pelos entrevistados pra explicar o incômodo estão não se sentir em forma o suficiente, considerar que tem uma má imagem corporal, falta de conhecimento sobre o assunto e ansiedade social. Uma outra pesquisa promovida pela Gympass concluiu que grande parte das mulheres não se sentem seguras na academia. Aliás, 32% delas disseram já ter testemunhado olhares e/ou comentários maliciosos sobre corpos femininos, e outras 20% afirmaram ter presenciado homens forçando um contato físico inadequado com outras frequentadoras. Não à toa, hashtags como #GymCreep e #GymWeirdo têm milhões de views no TikTok.
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Redes sociais: inimigas ou aliadas?
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Quantos stories de #tápago você costuma ver todos os dias? Pra uma galera, se não for pra postar nas redes sociais, nem vale a pena ir à academia. E, em meio a likes e biscoitos, a dinâmica narcisista dos corpos sarados e suados clicados na frente do espelho também vai alimentando comparações e desanimando quem só queria se exercitar pra manter a saúde em dia e não tem a estética em primeiro lugar. Por outro lado, as redes sociais também vêm permitindo que pessoas com diferentes corpos compartilhem suas experiências com a musculação e mostrem que a prática é, sim, pra todo mundo. A democratização da informação trazida pela Internet também fez com que mais pessoas tivessem acesso a conteúdos sobre os benefícios da prática, a execução correta dos exercícios, dicas pra melhorar o desempenho, entre outros.
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Uma das melhores formas de se motivar a frequentar a academia é ficar por dentro dos benefícios da musculação. Além de aumentar a densidade óssea, a prática diminui o risco de doenças cardiovasculares e traz maior mobilidade e flexibilidade às articulações. Também auxilia no controle do açúcar no sangue e no aumento de massa muscular, o que diminui em 63 vezes o risco de morte — neste vídeo, a bióloga Mari Krüger fala mais sobre o assunto. Também é fato que se exercitar melhora a nossa saúde mental. E um estudo recente descobriu uma ligação bem específica entre a musculação e o alívio do stress pós-traumático (TSPT). Tudo indica que há uma relação direta entre a força física e a mental: o trauma causa desamparo, impotência e fraqueza. E o levantamento de peso ajuda a recuperar o vigor do corpo e da mente. Isso quer dizer que as mudanças estéticas precisam ficar de fora da sua lista de objetivos? Claro que não. No entanto, o conselho é que essa não seja sua prioridade. Isso porque, além de implicar vários fatores genéticos envolvidos, o efeito na aparência pode demorar um pouco pra aparecer, o que tende a gerar frustração e, consequentemente, um distanciamento do leg press e do supino.
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É importante reforçar que nem todas as academias são iguais! Procurando direitinho, você pode encontrar uma onde se sinta mais confortável. Fuja dos lugares que já provocam gatilhos pelo conteúdo das suas redes sociais, peça indicações e, antes de se matricular, abuse dos day-uses ou aulas grátis que algumas oferecem. Também vale convidar aquele amigo que mora perto pra ir treinar com você. Só isso já vai deixar a experiência muito mais divertida e acolhedora. Além disso, um motiva o outro quando bater aquela preguicinha. Também é essencial ter a orientação de um profissional bacana pra elaborar um treino e explicar como funcionam os aparelhos. Isso não só evitará lesões e acidentes, como também vai ajudar você a se sentir mais à vontade e confiante.
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No episódio mais recente do Desenrola, criado em parceria com Visa Infinite, o papo é sobre viajar pra dentro. Convidamos Thais Cézare, comunicadora que está há 8 meses viajando pelo Oriente, e Ruy Tone, empresário de ecoturismo na Amazônia, pra refletir como o contato com pessoas, culturas e lugares diferentes tem o poder de nos transformar internamente. Ouça aqui. 🚨 Alerta de spoiler: no episódio da próxima segunda-feira (01/04), convidamos Amanda Dias, comunicadora, orientadora financeira e sócia-fundadora do Grana Preta, e Manu Bordasch, criadora do Steal de Look e uma das apresentadoras do podcast “O que tem na sua carteira?”, pra conversar abertamente sobre grana e dar dicas de como guardar dinheiro no dia a dia, sem abrir mão do que a gente ama. Já segue o Desenrola na sua plataforma de áudio preferida e aproveita pra dar cinco estrelas pro podcast!
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