Sente que sua memória anda cada vez pior? Confira dicas de como melhorar o seu “HD” cerebral. ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏
Você está no meio de um papo e, ainda enquanto fala, percebe que perdeu o fio da meada. Ups, onde mesmo queria chegar com aquele raciocínio? Ou, então, decide contar uma história engraçada que aconteceu alguns anos atrás, mas não se recorda muito bem da ordem dos fatos — e nem do nome do colega que estava junto. Ninguém consegue se lembrar de tudo. No entanto, tem cada vez mais gente relatando falhas frequentes na memória. Entre os fatores apontados como causas, estão o excesso de informações, a má qualidade do sono e até a Covid-19. Mas será que faz sentido? Aqui, além de explicar o que está rolando, apontamos algumas maneiras de virar o jogo.
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Ainda não existe uma definição exata do que é a memória, mas podemos afirmar que essa capacidade mental nos permite guardar experiências como sentimentos, acontecimentos, imagens, ideias… O hipocampo e a amígdala cerebral — que também regula algumas das nossas emoções — são as duas áreas do cérebro mais importantes nesse processo. E temos tipos de memória: de curto prazo e de longo prazo.
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Segundo afirma o psicólogo e pesquisador da UNIFESP Altay de Souza no episódio Como funciona a memória, do podcast NaruHodo, todas as vezes que você recupera uma memória, ela é modificada pelo seu contexto atual. “A memória não é uma coisa, ela é um estado. [...] No limite, você não lembra de nada, você reconstrói as coisas sempre”, afirma.
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Falta de memória ou de atenção?
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É mais do que normal esquecer algumas coisas de vez em quando. A preocupação surge quando esses lapsos começam a interferir no seu dia a dia no trabalho, nos relacionamentos, nos cuidados com a saúde etc. Em casos mais sérios, disfunções hormonais e doenças neurológicas podem estar por trás da perda de memória. No entanto, na maioria das vezes, as causas são bem mais simples. Segundo o neurologista norte-americano Richard Restak, autor do livro The Complete Guide to Memory: The Science of Strengthening Your Mind, grande parte dos lapsos de memória atuais são, na realidade, problemas de atenção. De acordo com sua teoria, é preciso focar de verdade em determinado momento pra que ele seja gravado “corretamente”. O problema é que, na nossa sociedade atual, fortemente marcada pela lógica produtivista e pela ideia de otimização do tempo, esta tem se tornado uma tarefa difícil pra muita gente. Os pesquisadores também afirmam que qualquer distração pode prejudicar uma memória de curto prazo, como lembrar de pegar certo item antes de sair de casa. Junte essa afirmação com o excesso de informações pelo qual somos bombardeados hoje — principalmente no ambiente digital — e é possível compreender por que andamos tão esquecidos. Basta um scroll nas redes sociais ou uma mensagem de trabalho no WhatsApp pra que aquela tarefa suma completamente da mente.
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Devido à conexão do hipocampo com a amígdala cerebral — ou seja, das emoções com a memória —, uma pessoa deprimida costuma ter mais problemas em lembrar das coisas que as demais. O stress constante também compromete essa capacidade mental. Um pico de cortisol no corpo tende a reforçar a memória recente. No entanto, quando esse hormônio se faz presente constantemente, o efeito é outro.
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A praticidade trazida pela tecnologia também fez com que deixássemos de memorizar elementos que, antes, eram essenciais pro nosso dia a dia, o que pode levar a um enfraquecimento dessa habilidade. Por exemplo: quantos telefones de familiares e amigos você sabe de cor? Um? Com sorte, dois? Antes da chegada dos smartphones, era comum ter uma lista de números de emergência na ponta da língua.
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Obviamente, jamais esqueceremos da pandemia da Covid-19. Mas é fato que as memórias cotidianas da época mais aguda já estão nebulosas pra muita gente. Em uma matéria do Washington Post, especialistas atribuem essa sensação a fatores como a má qualidade do sono — agravada pela angústia e incerteza do período —, a sobrecarga de informações e de stress, a rotina monótona e o fato de que muitas pessoas simplesmente preferem não recordar. Teve Covid e sentiu que, depois da doença, sua memória deu uma piorada? Um estudo liderado por pesquisadores da UFRJ e da Unirio demonstrou que a presença da proteína spike, que fica acoplada na superfície do coronavírus, provoca reações destrutivas no hipocampo. Dentre as pessoas que tiveram a chamada Covid longa — quando os sintomas perduram depois da fase aguda —, 78% relatou ter comprometimento cognitivo.
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Se você sente que a memória não anda lá essas coisas nos últimos tempos, um alento: com um pouco de dedicação, é possível reverter a situação e fazer com que as chances de “dar branco” diminuam significativamente. > Atenção redobrada Evitar fazer várias atividades ao mesmo tempo e desacelerar são atitudes essenciais pra dar um boost na memória. Treine prestar atenção ao que está fazendo, afastando do pensamento as outras mil tarefas que ainda precisam ser realizadas — técnicas como mindfulness e outros tipos de meditação podem ajudar.
> Não “terceirize” toda a informação de seu cotidiano Tente, por exemplo, memorizar um caminho sem GPS; ou preparar aquela torta sem consultar pela enésima vez o aplicativo de receitas. Depender menos da tecnologia nos ajuda a exercitar nosso mecanismo natural de armazenamento de dados.
> Exercício lúdico A memória se exercita também por meio de jogos, como xadrez e algumas modalidades de baralho (Bridge, por exemplo). Experimente, ainda, brincadeiras de pergunta e resposta envolvendo nomes e datas, ou até os clássicos Stop e Jogo da Memória.
> Mais ficção Ler sempre faz bem. Segundo o Dr. Restak, a leitura de ficção costuma ser mais benéfica à memória do que a de não-ficção, já que obriga o leitor a se lembrar do que cada personagem fez pra não perder o fio da narrativa.
> Mexer o corpo Pesquisas já mostraram que atividades aeróbicas — como correr, andar de bicicleta ou nadar — melhoram o tipo de neurogênese que acontece no hipocampo. Em outras palavras, você tende a desenvolver a habilidade de esquecer o que é irrelevante e lembrar do que realmente importa.
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No episódio mais recente do Desenrola, nosso podcast, além de ter uma conversa sincerona sobre grana, a gente dá dicas descomplicadas pra quem quer melhorar a relação com o dinheiro — seja pagando o que deve, seja economizando e investindo. Nossas convidadas são Amanda Dias, comunicadora, orientadora financeira e sócia-fundadora do Grana Preta, e Manuela Bordasch, criadora do Steal de Look e uma das apresentadoras do podcast O que tem na sua carteira?. Ouça aqui. 🚨 Alerta de spoiler: na próxima segunda-feira (8/4), o papo é sobre turismo de endorfina. Convidamos a futurista, palestrante, consultora e apaixonada por viajar Daniela Klaiman, e o cofundador da empresa de montanhismo e trekking Entre Picos Caique Fiali, pra compartilhar suas experiências com esse tipo de viagem, que traz novos estímulos pro sistema nervoso e pode ser realizada tanto na natureza quanto na cidade. Já segue o Desenrola na sua plataforma de áudio preferida e aproveita pra dar cinco estrelas pro podcast!
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