Questionamentos simples que todo mundo deveria fazer de vez em quando pra manter a cabeça no lugar. ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏
Nesta última terça, 10 de outubro, foi celebrado o Dia Mundial da Saúde Mental. Visto até pouco tempo como um tabu, e frequentemente negligenciado, esse se tornou um dos temas centrais das nossas conversas atuais. Mas, infelizmente, isso não significa necessariamente que o nosso aspecto psicológico está vivendo dias melhores. Pelo contrário: alguns estudiosos argumentam que a razão pela qual estamos discutindo tanto a saúde mental é porque ela anda em baixa. Na correria do dia a dia, é bem comum entrar no piloto automático e esquecer de coisas simples que podem fazer uma baita diferença no nosso bem-estar. Aqui, a gente pontua 10 perguntas que todo mundo deveria se fazer de vez em quando pra ajudar a manter a saúde mental em dia.
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1. Tenho feito as coisas só pra agradar?
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É inerente à natureza humana tentar agradar os outros — fazemos isso, em parte, pra evitar a rejeição e a solidão. O problema surge quando comprometemos nossas identidades, necessidades e desejos pra atender às expectativas alheias. A coragem de não agradar é, em grande parte, a liberdade de ser você mesmo, e isso passa por conseguir desapegar da necessidade de aprovação dos outros. Essa atitude também abre espaço pra você perseguir os seus próprios objetivos. É o tal negócio: quem é você quando ninguém está olhando? Você tem sido fiel a essa pessoa? Ao tomar essa decisão, é mais provável que consiga se conectar com uma galera que tem os mesmos interesses genuínos e o aceita naturalmente como é. Tentar ser quem você não é só pra pertencer a algum grupo é cansativo e, no fim das contas, não se sustenta.
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2. Consigo dizer não quando quero?
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Seja por essa necessidade de aprovação ou por uma visão otimista de que temos tempo e energia suficiente pra fazer tudo o que desejamos, a gente acaba dizendo menos “nãos” do que gostaria — ou deveria. Impor limites não é grosseria, mas uma forma de autocuidado e de respeito, tanto com você quanto com o outro. Afinal, além de ser perceptível quando alguém está fazendo algo só por obrigação, você não corre o risco de irritar ou chatear seu amigo ao desmarcar o rolê em cima da hora com uma desculpa claramente esfarrapada. Aprenda a dizer não — com jeitinho — e seja feliz.
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3. Estou precisando de ajuda?
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Há N motivos pelos quais a gente deixa de pedir ajuda nos momentos difíceis. Pode ser pelo receio de ter que lidar com a rejeição, por vergonha, por não querer ser inconveniente ou até pra provar a você e/ou aos outros que pode dar conta da alta demanda. Mas, tanto no trabalho quanto em assuntos pessoais, a vida fica muito mais leve quando você entende que não precisa lidar com tudo, e que dar aquele grito de socorro pra sair de um perrengue não tem nada a ver com falhar. Uma pesquisa recente publicada na Psychological Science ainda concluiu que as pessoas que pedem ajuda subestimam o quanto amigos e estranhos estão dispostos a ajudar, e também o quão felizes os que ajudam se sentem depois. Aqui, algumas dicas pra pedir uma mãozinha da melhor forma:
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4. Tenho olhado demais pro lado?
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Aquela influencer com o corpo “perfeito”, o amigo de faculdade que postou stories comemorando a promoção em uma empresa incrível, o casal de primos que está vivendo a viagem dos sonhos nas Bahamas. As redes sociais aumentaram e facilitaram a tarefa de se comparar e, de vez em quando, sentir inveja do outro. Quando esses sentimentos baterem à porta, lembre-se da individualidade de cada um, não se deixe levar pela vida perfeita — e calculada — do mundo digital e bora!
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5. Minha rotina me dá prazer?
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Às vezes é o que dá pra fazer, mas trabalhar-comer-dormir todos os dias não basta e nem é justo com você. Pra ter uma vida solar, é preciso adicionar na rotina alguns momentos de prazer: ler, ouvir música, correr, sair com os amigos… Aliás, essa pode ser uma oportunidade interessante de descobrir um novo hobby — algo que, em um mundo no qual parece que ninguém tem tempo livre, virou artigo de luxo. Segundo Robert Stebbins, sociólogo especializado em estudos do lazer da Universidade de Calgary, no Canadá, se comprometer com uma atividade de “lazer sério”, ou seja, que precisa de esforço pra colher os frutos, é uma das chaves de uma vida plena. E basta observar surfistas, ciclistas, maratonistas e outros “istas” amadores pra sacar que ele tem razão.
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6. Ando precisando descansar?
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Em uma sociedade que prega a produtividade a qualquer custo, é comum sentir dificuldade e até culpa por passar alguns minutos sem fazer nada. Mas descansar é extremamente importante, e não porque aumenta a produtividade ou traz mais criatividade — apesar dessas já serem verdades comprovadas pela ciência —, mas porque é essencial pra nos mantermos vivos e saudáveis. Pequenas pausas entre uma tarefa e outra do trabalho e algumas horas no final de semana já fazem a diferença. Mas, sempre que possível, tire um tempo maior pra ficar off.
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7. Quanto tempo a tela me toma?
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É muito fácil ser absorvido por esse ambiente que consome tempo de vida e, na maioria das vezes, não ajuda muito na saúde mental. Estudos também já indicaram que o excesso de tempo que passamos vidrados nos aparelhos digitais pode afetar até mesmo a nossa saúde física, resultando em uma respiração desordenada — fenômeno apelidado de apneia de tela — e em problemas como a fadiga ocular.
Sempre que possível, ative o modo avião e sinta a paz que é estar offline. Se essa não for uma realidade possível pra você, encontre alternativas: arquive conversas, pause notificações, defina horários. São várias as estratégias possíveis.
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8. Estou dando atenção pra quem amo?
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Todo mundo leva uma vida corrida e é quase impossível não sentir culpa por não passar tempo “suficiente” com a família e com os amigos. O suficiente, aliás, provavelmente nem exista. Diante disso, se empenhar em criar tempo de qualidade com essas pessoas é uma forma de espantar essa eterna sensação de que não é o bastante. Quando estiverem juntos, se faça presente e preste atenção no outro e na conversa, sem ficar se preocupando com os afazeres do dia seguinte ou olhando as notificações do celular. Pode ser difícil, mas a gente garante: o fortalecimento dos laços afetivos vale a pena.
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Realizado pelo Ibope em 2020, o estudo Mapa do Sono dos Brasileiros apontou que 65% da população tem baixa qualidade de sono. Dormir bem é essencial pra estar bem: previne doenças, ajuda a melhorar o humor, melhora a vida sexual, traz mais energia e criatividade… Se você acorda várias vezes à noite, demora pra pegar no sono ou passa por outras agruras noturnas, vale buscar a ajuda de um especialista. Aqui, deixamos também algumas dicas simples pra melhorar sua qualidade do sono:
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10. Tenho me movimentado?
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Muitas vezes, pode ser difícil encontrar coragem pra se treinar após um expediente de trabalho cansativo, mas dar um pequeno passo em direção à atividade física já faz toda a diferença. Um relatório publicado este ano no The British Journal of Sports Medicine com base em 196 estudos sobre o tema concluiu que caminhar pelo menos 11 minutos por dia já reduz significantemente os riscos de desenvolver doenças cardíacas, vários tipos de câncer e a mortalidade em geral. Já um estudo publicado no The Journal of Environmental Psychology, descobriu que caminhar 30 minutos em algum parque reduz a quantidade de tempo ruminando pensamentos negativos.
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Pra ver 👀 Os quatro curta-metragens de Wes Anderson baseados em contos do autor galês Roald Dahl. Disponíveis na Netflix.
A cinebiografia Meu nome é Gal, que reconta a carreira e homenageia esse ícone da cultura brasileira. Nos cinemas.
Pra ouvir 🎧 Ainda falando de Gal Costa, vale conferir o álbum Belezas São Coisas Acesas por Dentro, onde Felipe Catto canta sucessos da musa da tropicália.
Pra ler 📖 O best seller Uma Boa Vida, que traz as descobertas do mais longo estudo científico sobre o que realmente nos faz felizes.
Pra seguir 📲 O fotógrafo Puch Le e seus registros que captam com beleza e simplicidade a vida do outro lado do mundo, no Vietnã.
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