O verão tem uma cadência própria. Qual é a sua? ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏
O verão tem seu próprio ritmo. A vida fica mais leve, solar, calma. Ou então mais descontraída, agitada, quente. Na estação que combina com férias, sol e sal, muitas vezes você pode escolher o seu próprio compasso em todos os sentidos: comer quando dá fome, dormir quando dá sono… E — claro — selecionar a trilha sonora pra embalar essa época. Presente na vida do ser humano há milhares de anos, a música é uma forma poderosa de se comunicar, promover bem-estar, trazer felicidade, fazer dançar e criar vínculos. Hoje em dia, nossa relação com ela é tão profunda e cotidiana que ficamos aflitos quando notamos que esquecemos o fone de ouvido em casa e vamos ter que passar o dia todo, inclusive o transporte público, sem ouvir nada. O motivo de tanto apego é, entre outras coisas, o fato de que ouvir música ajuda a calibrar o nosso humor e a criar memórias vinculadas a determinadas épocas, como é o caso do verão, que sempre tem o seu hit. Aqui, a gente explica como essas duas forças — a estação mais sexy do ano e a música — se encontram pra jogar nosso astral lá no alto.
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Sintonizando no alto-astral
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É até difícil traduzir em palavras o efeito que a batida perfeita exerce sobre o nosso corpo: sobe um arrepio, o coração acelera e é como se o próprio ritmo assumisse o controle dos movimentos. Isso tem explicação científica. Os sons que a gente curte atuam sobre o sistema nervoso autônomo, acalmando a respiração, regulando a frequência cardíaca, diminuindo a pressão sanguínea e reduzindo a tensão muscular. Além disso, também podem estimular a liberação de neurotransmissores relacionados ao prazer. Estar ao ar livre e em contato com o sol produz efeitos parecidos. Ou seja, música e verão igual a: relax gostosinho. Em uma pesquisa recente, 71% dos 2 mil entrevistados disseram que a música é uma das influências mais poderosas no humor. Dois terços (64%) apertam o play pra se animar, na maioria das vezes quando estão sós (43%) ou tristes (42%).
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Como você já deve ter sentido na pele, algumas músicas são ainda mais potentes quando o objetivo é sair dançando e alegrar o dia. Pra Michael Bonshor, especialista em psicologia da música da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, o que torna uma faixa feliz é criar uma breve sensação de tensão — ou “expectativa prazerosa” — seguida de alívio, quando a progressão harmônica flui conforme nossas experiências auditivas anteriores. Isso porque tendemos a curtir mais um som familiar, ou aquelas canções que conseguimos memorizar com facilidade, graças a um equilíbrio esperto entre previsibilidade e surpresa. Segundo Bonshor identificou em seus estudos, a gente tende a considerar uma música alegre se ela estiver em um tom maior, com aproximadamente 137 bpm. Além disso, elas geralmente têm uma batida forte de 1-2-1-2 e a estrutura verso-refrão-verso-refrão – ou seja, fáceis de dançar e de acompanhar, mesmo que desafinando. É o caso de Good Vibrations, dos Beach Boys, que ocupa a primeira posição do ranking da “felicidade musical” entre as canções pesquisadas. A faixa começa com um verso em tom menor e, em seguida, cria uma forte elevação emocional à medida que muda pra um tom maior brilhante no refrão. I Got You (I Feel Good), de James Brown, e Sun Is Shining, de Bob Marley, são outros hits que têm esse poder de dar um boost no ânimo.
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O Brasil é o maior mercado consumidor de música na América Latina e um dos principais do mundo — segundo um levantamento da Globo, 58% dos brasileiros curtem um som todos os dias. Nesse país que respira ritmos, o verão sempre tem um hit (ou alguns). Até o próprio mercado musical é direcionado a isso, com artistas e produtores lançando faixas semanas antes do verão, muitas vezes acompanhadas de coreografias. Tudo pensado pra agradar de bate-pronto e grudar na cabeça de todo mundo. Alguns desses sucessos explodem durante a estação e logo desaparecem. Outros fazem história e se tornam o “hino” de uma época.
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“Os temas das músicas pro verão geralmente são mais leves. [...] Se a ideia é fazer uma coisa popular, precisa entender pra quem a gente quer comunicar e falar coisas que sejam de fácil entendimento. Porque, pensa bem, quando você está numa balada ou num bloco carnavalesco, você quer dançar, quer extravasar, não está muito preocupado em tentar decifrar um poema, sabe?”, explicou Romeu R3, compositor e produtor musical da Hitmaker, nesta matéria da CBN. Não à toa, muitas músicas que grudaram na nossa cabeça em verões passados têm letras simples pra decorar em cinco minutos, a exemplo de Ai Se Eu Te pego, de Michel Teló, ou Lepo Lepo, de Psirico. Anitta, Ivete Sangalo, Marina Sena e Rachel Reis são outras cantoras que funcionam como verdadeiras “máquinas” de fazer hits de verão.
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Qual é o seu ritmo do seu verão?
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E neste ritmo de verão, os cuidados com a pele também entram em outra sintonia, e com NEUTROGENA® a gente vai bem juntinho, garantindo pele protegida, hidratada e sequinha. Pra embalar esse ritmo, NEUTROGENA® até lançou um novo hit, Maresia by Neutrogena, interpretado por Marina Sena e Rachel Reis. Já decorou a letra que vai grudar na sua cabeça? Confira aqui. E para aqueles que vão aproveitar o Primavera Sound neste fim de semana, 2 e 3/12, o embalo de verão da NEUTROGENA® vai invadir o festival, trazendo proteção solar, hidratação, área de descanso e até o Skin 360, uma inteligência artificial que recomenda uma rotina de skincare personalizada! Nos vemos lá?!
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• As playlists do The Summer Hunter foram feitas sob medida pela Tecla Music pra todos os momentos do verão. • Acompanhe também as playlists que já trazem o ritmo do verão: Brasa, Projeto Verão e Verão Forever. • Esta matéria do VivaBem explica em detalhes como a música age no nosso cérebro. • Essas animações mostram o caminho que a música faz dentro dos nossos cérebros (em inglês). • No podcast Depois Daquele Hit, Zeca Camargo conta a histórias de alguns hits bombásticos de outros verões.
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No episódio mais recente do Desenrola, nosso podcast, convidamos o psicanalista, escritor e pesquisador de comportamento André Alves e a bióloga, educadora menstrual e professora de yoga Bruna Bali pra refletir sobre os perigos da positividade tóxica e pensar em formas de construir um otimismo que abrace e reconheça o que a vida tem de bom e de ruim — muitas vezes, ao mesmo tempo. Ouça aqui.
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🚨 Alerta de spoiler: na próxima segunda-feira (04/12), o papo será sobre veganismo. Nos últimos anos, muita gente aderiu a este movimento que, mais do que uma forma de se alimentar, é um estilo de vida. Mas será que essa é mesmo a principal salvação do nosso planeta? Ainda dá pra falar que o veganismo é caro ou elitista? Qual o impacto dos flexitarianos nesse cenário? Participam dessa conversa Eduardo e Leonardo Santos, criadores da plataforma Vegano Periférico, e a nutricionista, mestre em agroecossistemas e doutora em Sociologia Política Elaine de Azevedo. Já segue o Desenrola na sua plataforma de áudio preferida pra não perder nada!
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☀️ Nós somos o The Summer Hunter, uma plataforma de conteúdo que acredita que o verão é mais do que uma estação do ano; é um estado de espírito. Nos siga no Instagram, onde publicamos conteúdo inédito diariamente, sempre às 7h30 da manhã. Ouça também nosso podcast, o Desenrola, e coloque um pouco de música na sua rotina com as nossas playlists em parceria com a Tecla Music. Também explore a nossa linha de acessórios desenvolvida em collab com a Allcatrazes. E pra se manter atualizado sobre as novidades do TSH e ter acesso a conteúdos e benefícios exclusivos, faça parte de nossa comunidade no WhatsApp!
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