Mercado da insônia bombando, jovens deitando cedo… Hoje, dormir bem é o sonho de muita gente. ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏
Não é novidade que dormir bem é essencial pra saúde. Além de estar relacionada a problemas cardíacos, diabetes, pressão alta, entre outras doenças, a falta de sono afeta diretamente o nosso bem-estar mental. Nos últimos anos, vários pesquisadores também passaram a defender que os sonhos têm um papel de extrema importância na nossa vida, auxiliando na regulação emocional, na resolução de problemas intelectuais e emocionais e na consolidação de memórias. Segundo o neurocientista Sidarta Ribeiro, o sonho também é uma ferramenta importante pra imaginar futuros possíveis ––– algo indispensável pra sobrevivência da humanidade. O problema é que tem muita gente em um relacionamento complicado com o travesseiro. Segundo o estudo Mapa do Sono dos Brasileiros, realizado pelo Ibope em 2021, 65% da população do país têm baixa qualidade de sono. Isso inclui despertar várias vezes à noite, acordar ansioso ou com a sensação de cansaço, ter pesadelos constantemente etc. Dados da Fiocruz divulgados no ano passado também revelaram que 72% dos brasileiros sofrem de alguma doença relacionada ao sono — entre elas, a insônia.
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O “mercado global da insônia” foi avaliado em US$ 4,3 bilhões em 2020, e um relatório da Allied Market Research estima que ele atinja US$ 6,3 bilhões até 2030. Nesse balaio, estão incluídos tanto diagnósticos e terapias, quanto acessórios, aplicativos, dispositivos — a exemplo de relógios e pulseiras inteligentes pra monitorar digitalmente o sono — e uma infinidade de produtos. A busca de grande parte da população por soluções pra dormir melhor também fez com que surgissem na Internet os “influenciadores do sono” — pessoas que lucram vendendo os mais variados produtos e até transmitindo ao vivo direto da cama. A streamer norte-americana Amouranth, por exemplo, alega já ter faturado US$ 15 mil em uma noite... dormindo. Por mais que nenhuma solução funcione pra todo mundo, certos dispositivos, aplicativos e afins podem realmente surtir efeito. No entanto, como afirma a pesquisadora Deborah Lupton, da UNSW de Sydney, na Austrália, uma busca incessante por dormir melhor pode alimentar um círculo vicioso. Ou seja, a preocupação excessiva com a qualidade do sono pode até piorar a situação.
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Mesmo com os problemas relacionados ao sono afetando muita gente, estudos recentes revelaram que boa parte da galera com menos de 30 anos está dormindo cada vez mais cedo. E esse é o resultado de várias mudanças: menos consumo de álcool, desinteresse por casas noturnas, preferência por rolês diurnos, socialização via celular… No entanto, não dá pra afirmar que se trata apenas de dizer não pro rolê ou ser amigo do fim.
Tudo indica que a exaustão mental pela superexposição às telas tem muito a ver com apertar a tecla off mais cedo. Nesse contexto, a preocupação com o sono surge como resultado de uma busca ativa por bem-estar. Dormir também acaba sendo um refúgio das questões que afligem a Geração Z atualmente, a exemplo da ansiedade climática, do excesso de trabalho e do alto custo de vida.
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Em um mundo marcado pela obsessão por produtividade e por jornadas de trabalho cada vez mais extensas, dormir pode ser considerado um verdadeiro ato contra o sistema. Após passar uma década exausta, a artista e escritora norte-americana Tricia Hersey tomou a decisão radical de descansar a qualquer preço, e fez desta decisão pessoal um movimento: o Nap Ministry — “Ministério do Cochilo”. Como mulher negra, ela reconhece que o descanso pode parecer um privilégio pra muitas pessoas, mas rebate que um simples cochilo é libertador.
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Falando em cochilo, você tem feito bom uso da siesta? Dados reunidos pela Fundação Espanhola do Coração afirmam que esse hábito muito presente no Mediterrâneo pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares, diminuir a pressão arterial, melhorar o humor e aliviar o stress e a ansiedade. No entanto, existe o consenso de que uma dormidinha curta — menos de meia hora — é a que traz benefícios, de preferência fora da cama. Isso porque o ideal é não atingir o sono profundo, o que pode prejudicar o descanso noturno.
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Antes de mais nada, é fundamental compreender que, pra ter uma boa noite de sono, alguns direitos básicos precisam ser assegurados. Ter acesso a um ambiente seguro, escuro e silencioso, bem como a condições de trabalho justas e tratamentos pra manter a saúde física e mental em dia são apenas alguns exemplos.
Com isso em mente, é possível pensar nas pequenas mudanças que podem ser adotadas na rotina pra melhorar a quantidade e a qualidade do sono. De acordo com a Academy of Sleep Medicine e da Sleep Research Society dos Estados Unidos, adultos entre 18 e 60 anos devem dormir cerca de 7 horas por noite pra manter a saúde física e mental em dia — nem menos, nem muito mais. Aqui vão algumas dicas pra chegar nesse tempo e aproveitá-lo da melhor forma.
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A alimentação também é um ponto importante. Mesmo se você for uma daquelas pessoas que conseguem dormir logo após tomar uma xícara de café, vale evitar. Isso porque, segundo estudos, a bebida encurta notavelmente o tempo que passamos no estágio do sono profundo e restaurador — aquele que nos faz acordar zerados no dia seguinte. Pesquisas já constataram que o mesmo vale pra uma dieta rica em açúcar, gordura saturada e carboidratos.
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A temporada de festivais está ON!
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Um festival não é qualquer rolê. Pra odisseia valer o investimento de energia e grana, o evento tem que sacudir o seu esqueleto e balançar o seu coração. Como a temporada 2024 já começou, e com tanta coisa boa rolando ao mesmo tempo, vale refletir: o que faz você ter certeza de que um festival entregou tudo? Depois, é hora de comprar os ingressos e montar o look com a coleção Festival Season da John John, perfeita pra você celebrar a moda e a música sem sofrência, com cortes mais soltos e fluidos que combinam com o espírito vibrante dessas grandes festas.
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No episódio mais recente do Desenrola, nosso podcast, convidamos Érica Prado, jornalista, apresentadora, ex-surfista profissional e idealizadora do movimento Surfistas Negras, e Lucas Bulamah, psicólogo, psicanalista, mestre e doutor em Psicologia Clínica pelo Instituto de Psicologia da USP, pra refletir e entender que mecanismos estão por trás da busca por desafio, adrenalina e superação de limites pessoais. Ouça aqui.
🚨 Alerta de spoiler: Na próxima segunda-feira (18/3), nosso papo é sobre psicodélicos. Convidamos o médico psiquiátrico e psicoterapeuta Carlos Mansur e o produtor cultural Coy Freitas pra falar sobre o renascimento do interesse por cogumelos, MDMA e de outras drogas psicodélicas tanto no campo medicinal, quanto no campo recreativo e ritualístico. Siga o Desenrola na sua plataforma de áudio favorita pra não perder nada!
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