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O autoelogio está liberado — mas use com moderação

Por
Adriana Setti
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Tem dificuldade de se autoelogiar? Mire-se no exemplo daquelas mulheres — como Anitta e Ivete Sangalo — que estão quebrando esse tabu.

Se pra muita gente já é complicado receber elogios de outra pessoa, quem dirá falar bem de si mesmo. E isso não é difícil de entender numa sociedade que prega modéstia como virtude e soberba como pecado capital. Nos últimos tempos, porém, o autoelogio vem sendo enxergado como uma ferramenta simples e eficiente pra dar um boost na saúde mental.

Parabéns pra você (mesmo)

Estudos levam a crer que fazer elogios a nós mesmos pode ser tão gratificante quanto ouvi-los de outra pessoa. E não precisa gritar no megafone: um “mandou bem!” pronunciado dentro de nossas próprias cabeças já nos injeta positividade e reforça a autoestima.

O autoelogio está liberado — mas use com moderação

Show das poderosas

Mais dona de si (e da porra toda) impossível, Anitta vive disparando autoelogios. Na premiação do MTV Video Music Awards, na semana passada, não foi diferente: “Eu quero agradecer a mim mesma porque eu trabalho muito!”

Cheguei chegando

O funk carioca, aliás, tem repertório de sobra girando em torno do autoelogio, seguindo uma narrativa que reforça o empoderamento da mulher, a exemplo de Ludmilla em Cheguei, Valesca Popozuda em Beijinho no Ombro e tantas outras.

Absoluta

Ivete Sangalo também é potente na arte do autoelogio. Encorajando a mulherada do Brasil a se amar nas suas redes sociais, ela viralizou recentemente — divertida como sempre — durante a apresentação do Criança Esperança: “Tô linda, não tô? Estou louca por mim! Você precisa me ver nua!” Obviamente, quem sai por aí se autoelogiando publicamente o tempo todo e se levando a sério corre o risco de ficar insuportável. Mas o autoelogio bem dosado é uma forma de autoapreciação que pode funcionar como uma ferramenta simples pra enfrentar, conscientemente, aquela vozinha interior que nos empurra à autossabotagem e ao excesso de autocrítica.

O autoelogio está liberado — mas use com moderação

Imagem de abertura: Marta e Maria Madalena (1598), de Caravaggio.