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O que move a gente a ser fã?

Por
The Summer Hunter Staff
Em parceria com
true

Que “loucuras” você é capaz de fazer por seu artista, time, obra — ou produto — favorito? Uma reflexão sobre paixão, mobilização e fandoms.

Por que algumas pessoas acampam dias na fila de um show? O que leva multidões a rodar a cidade em busca de um produto que viralizou na Internet?

É fato: alguns artistas, obras, times e objetos mexem com a gente.  

Aqui, discutimos as razões psicológicas, sociais e culturais que nos levam a fazer pequenas loucuras por quem (ou aquilo que) amamos.

Oi, você também curte?

O que move a gente a ser fã?

Mais do que admirar, ser fã é se ver no outro. Nos artistas, personagens ou marcas que acompanhamos, tem um pouco de nós também: nossos valores, vontades e jeitos de viver. E num tempo em que tanta gente se sente só, fandom também é encontro, afeto e comunidade.

O que move a gente a ser fã?

Ser fã tem tudo a ver com a sensação de fazer parte de uma tribo e ajuda a definir quem somos.

O que move a gente a ser fã?

Parte do movimento

O que move a gente a ser fã?

Na era das redes sociais, o fã assume um papel muito mais ativo, tanto pra mobilizar “os seus”, como na produção de conteúdo. Tudo soma: de fazer bombar uma dancinha a mapear onde encontrar certo produto. E o brasileiro, com seu jeito passional e agilizado de ser, sabe fazer isso como ninguém.

Nada supera o fã brasileiro?

38% dos brasileiros se consideram fãs de algo.
71% acham que são os mais dedicados da Internet.

Fonte: A Era dos Fandoms (Monks e Float)

O que acontece dentro do fã?

Ver um ídolo, ouvir uma música que você ama ou comprar algo desejado ativa áreas do cérebro ligadas ao prazer, à motivação e ao vínculo. Basta ver a Lady Gaga cantando Born This Way pra mais de 2 milhões de pessoas na Praia de Copacabana, no Rio, pra entender o resultado desse coquetel hormonal na prática: alegria, vibração e catarse.

O corpo no modo emoção coletiva:

– Vontade incontrolável de cantar.

– Dançar, pular e suar como se não houvesse amanhã.

– Coração batendo no ritmo da música.

– Abraço espontâneo em quem está do lado.

– Impulso de jogar os braços pro alto.

O que move a gente a ser fã?

Levanta a mão e bate palmas!

Um mar de braços levantados: poucas imagens simbolizam tão bem a conexão entre artistas e público do ponto de vista coletivo. Já individualmente, jogar as mãos pro alto e expor as axilas também tem a ver com autoconfiança e sensação de liberdade — fazer isso sem inseguranças no show do seu ídolo, ou em qualquer lugar, não tem preço!

Que tipo de fã você é?

Conte nos comentários e pode espalhar: o desodorante Dove Creme Sérum da tampa rosinha, que previne o escurecimento — e tem um fandom engajadíssimo — está de volta!