Versão moderna das repúblicas, o conceito não para de crescer e já vem sendo apontado como uma nova forma de moradia social.
Como quase tudo na economia compartilhada, o coliving surgiu no Vale do Silício, na Califórnia, como uma solução para suprir a escassez de moradia para os milhares de jovens profissionais que trabalham nas empresas de tecnologia. Mas essa adaptação do conceito de coworking não é apenas uma versão moderninha das antigas repúblicas. Aqui, a gente explica como funciona e por que esse modelo tem feito a cabeça da galera de Berlim a Tóquio, passando por São Paulo e Rio de Janeiro. E você, o que acha de morar com desconhecidos? Perda de privacidade ou novas oportunidades?
Designed in California
Como quase tudo na economia compartilhada, o coliving surgiu no Vale do Silício como uma solução para suprir a escassez de moradia para os milhares de jovens profissionais que trabalham nas empresas de tecnologia.

O coworking da moradia
Adaptação do conceito de coworking, o coliving não é apenas uma versão atualizada das antigas repúblicas, mas um espaço para compartilhar projetos, ideias e drinks com o vizinho do quarto ao lado.
Viver ao invés de ter
O coliving é uma alternativa de habitação alinhada a uma galera que dá mais valor às experiências do que aos bens materiais, como comprar um apê.


Sem estresse ou fiador
Em geral, o coliving é administrado por uma empresa, que resolve todos os pepinos que surgirem e cobra uma tarifa fixa mensal. O preço inclui quarto mobiliado, wi-fi e limpeza. É total flex: rola ficar só um tempo ou morar.
Um conceito, várias formas
Alguns colivings são apês ou casas adaptadas, outros ocupam edifícios inteiros com espaços comuns que vão de cinema a academia, passando por sala de jogos, piscina, restaurante e coworking.

Versão brasileira
O coliving está bombando em cidades como Nova York, Berlim, Barcelona, Moscou, Jacarta e Tóquio. No Brasil, a tendência começa a crescer no RJ e em SP, com empreendimentos como Yuca, Uliving, Amora e Hub Coliving, entre outros.
Sustentável e low cost
A novidade é que em cidades como Barcelona e Nova York, parcerias entre a prefeitura e a iniciativa privada já estão em andamento para a adaptação do coliving a um novo modelo de moradia social e sustentável, focada nos jovens.



Efeito pandemia
Com o início da pandemia, houve quem dissesse que o coliving estaria com os dias contados. Mas o efeito foi inverso: com o turismo congelado, muitos hotéis e Airbnbs foram convertidos em coliving. E você, o que acha de morar com pessoas desconhecidas?



Foto de abertura: iStock