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Os horários ideais para curtir Salvador ao máximo

Por
Fernanda Nascimento
Em parceria com
true

A capital baiana tem um ritmo só dela. Segue sem pressa, acelerada apenas pelos batuques que volta e meia soam pelas ruas de pedra do Pelourinho. Uma energia diferente abraça a cidade, seja em seus marcos históricos e nos faróis espalhados pela Baía de Todos-os-Santos, seja nas tigelas de azeite de dendê de onde saem acarajés quentinhos a qualquer hora do dia e da noite. Para aproveitar Salvador em seu tempo, nada mais importante que estar no lugar certo, na hora certa. Por isso, junto com a GOL fomos descobrir quando embarcar em sete programas que traduzem um pouquinho o que é essa tal de Bahia. O difícil vai ser ir embora.


08h
Mergulho no Porto da Barra

A praia de águas calmas e transparentes oferece um dos melhores banhos de mar de Salvador. Mas a tranquilidade não se estende à areia. No final da manhã, a pequena extensão entre os fortes de Santa Maria e São Diogo já está tomada pelos guarda-sóis. Por isso, é preciso chegar cedinho, especialmente nos finais de semana, para aproveitar ao máximo as piscinas naturais que se formam com a maré. Barracas de stand up paddle alugam o equipamento a quem quiser explorar a Baía de Todos-os-Santos em cima de uma prancha.


13h30
Almoço no Bar Pedra Furada

O proprietário do restaurante, Paulo Pantera, ganhou esse apelido porque consegue enxergar a quilômetros de distância o barquinho dos pescadores despontando no horizonte na Baía de Todos-os-Santos. Diariamente eles voltam do mar com lagostas, polvos e camarões frescos para abastecer a clientela que espera pelo almoço. Ou seja, esta é a hora perfeita se quiser provar frutos do mar no auge de seu frescor. Escolha uma das mesinhas da varanda com vista para o mar para provar a salada vinagrete de frutos do mar ou arriscar-se numa missão de paciência para experimentar os caranguejos.
Rua Rio Negro, s/nº, Monte Serrat


16h30
Visita à Igreja e Convento de S. Francisco

Uma das maiores expressões do estilo barroco no Brasil, a igreja erguida no Pelourinho entre os séculos 17 e 18 é conhecida pelas toneladas de ouro que cobrem seu interior. Para conhecer também a capela e o claustro, chegue antes da missa, que começa pontualmente às 18 horas todas as terças-feiras. A visita passa pelos mais de 50 mil azulejos pintados nas paredes retratando cenas do cotidiano e contando a vida de São Francisco.
Largo do Cruzeiro de São Francisco, Pelourinho


17h
Pôr do Sol na Ponta de Humaitá

A mureta que separa a igrejinha do farol começa a se encher de gente quando o sol ainda está brilhando no céu. Enquanto grupos de amigos fazem roda em volta de um violão, pescadores acomodam seus isopores e casais procuram o melhor lugar para uma foto com o sol pousando no mar. Chegue cedo para sentar-se no pátio da Ponta de Humaitá e observar os barcos cruzando o horizonte durante o entardecer.


18h
Jazz no Museu de Arte Moderna

É no quintal do museu, parte do conjunto arquitetônico conhecido como Solar do Unhão, que acontece a mais famosa jam session de Salvador, a JAM no MAM. Aos sábados, as filas começam antes mesmo dos músicos chegarem com seus instrumentos para apresentar clássicos do jazz com um toque baiano. A banda Geleia Solar (foto) comanda a noite, sempre trazendo convidados para um show de improviso. Nas margens da Baía de Todos-os-Santos, o MAM tem vista para a Gamboa.
Avenida do Contorno, s/nº, Dois de Julho


20h
Dança no Pelourinho

Uma das companhias de dança mais tradicionais de Salvador, o Balé Folclórico da Bahia há quase três décadas homenageia o folclore brasileiro em apresentações cheias de cores e movimento. De segunda a sábado, sempre às 20h, o Teatro Miguel Santana, no Pelourinho, é palco do espetáculo que mostra um pouco do xaxado, do boi-bumbá e do maracatu, além de números de capoeira, ginga e puxada de rede. Desde 1988, a companhia já formou 700 bailarinos e se apresentou em mais de 20 países.
Rua Gregório de Matos, 49, Pelourinho


22h
Acarajé no Rio Vermelho

Há dezenas de tabuleiros espalhados por Salvador, mas é difícil encontrar um tão concorrido quando o da Cira. O acarajé da baiana possui três unidades na cidade e há algo em comum entre todas elas: as longas filas para conseguir um bolinho. No Rio Vermelho, o azeite de dendê começa a esquentar no final da tarde e o atendimento vai até a madrugada. A melhor pedida é sentar-se em um dos bares do Largo da Mariquita e esperar o movimento inicial diminuir, o que acontece por volta das 22h, para experimentar o famoso acarajé.
Largo da Mariquita, Rio Vermelho


Com a GOL e o The Summer Hunter, você está sempre no Timing Perfeito. Fique por dentro de dicas dos melhores horários e não perca tempo na hora de aproveitar os melhores destinos do Brasil e da América do Sul.
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