Os Bajau são conhecidos por viver em pequenos barcos ou palafitas. Tradicionalmente, navegavam durante a noite e aproveitavam o dia para vender sua arte e pescar sua comida. Foi assim que eles ganharam o apelido de ciganos do mar.
Ao longo do tempo muitas comunidades ousaram viver na clandestinidade em países não muito receptivos e muitos ainda moram em pequenos recifes no meio do nada. Atualmente a maioria deles vivem em ilhas do sudeste asiático, a exemplo de Bornéu, e continuam a desenvolver o seu conhecimento cada vez mais profundo sobre os oceanos. E passam a vida entre mergulhos para faturar os peixes que comem e também vendem em pequenas escalas.
Eles não sabem ler ou escrever e as crianças não sabem quantos anos tem. Até entendem o conceito de idade, mas preferem não se prender ao tempo, o que importa para os Bajau é o momento presente. A maioria dos Bajau nasce, vive e morre em sua comunidade. As crianças mais novas estão sempre nos barcos, mergulhando, nadando e aprendendo. Quando chegam aos oito anos já são exímios caçadores e estão sempre pescando.
O fotógrafo francês Réhahn passou alguns dias com esses ciganos do mar e nos presenteia com esses sorrisos que deixam qualquer segunda-feira mais linda.