Vida sustentável: até onde você está disposto a ir?

Que a Terra continue habitável a médio prazo depende de políticas ambientais rigorosas, do compromisso real de grandes corporações e governos e de várias mudanças profundas e globais. Mas nós podemos, sim, contribuir com o nosso grãozinho de areia tendo uma vida sustentável, começando por uma autocrítica: quem se identifica com as contradições a seguir?

Quatro rodas forever

Sabe que o setor do transporte emite um quarto dos gases de efeito estufa — e que metade disso sai dos escapamentos dos automóveis que rodam por aí. Mas pega o carro até pra ir na esquina e nem cogita fazer deslocamentos de bike ou metrô. Conforto é tudo, né?

Sem churras não dá

Fica chocado com o fato de que a produção de carne e laticínios responde por 14,5% das emissões mundiais de gases de efeito estufa. Mas não quer reduzir o seu consumo de proteína animal.

Ah, joga fora

Acha absurdo que, em pleno 2022, o Brasil ainda recicle tão pouco vidro ––– mas, quando aparece uma garrafa retornável, fica com preguiça de devolver.

Mar de plástico

Se horroriza com a quantidade de plástico enroscando na sua perna no mar, mas pede saquinho no supermercado, acha que comprar alimentos a granel (e levar sua própria sacola) dá muito trabalho e pede delivery todo dia sem se preocupar com o tipo de embalagem.

Vida sustentável só na teoria

Acha genial o conceito de economia circular, mas compra em redes fast fashion e ainda tem nojinho de brechó.

Meu sushi ninguém toca

Assiste o documentário Seaspiracy da Netflix, entra em pânico com a procedência dos peixes e frutos do mar, mas hummmm… como resistir a um sushi de salmão?

Enquanto tem, aproveito

Se angustia com medo da escassez de água, mas toma banho de meia hora, lava a calçada, usa a máquina de lavar roupa pra lavar três brusinha, não fecha a torneira enquanto escova os dentes…

E você, até onde está disposto a mudar?

Créditos da imagem do abre: Brett Meliti