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Você está preparado para a nova revolução psicodélica?

Por
Adriana Setti

Por que você ainda vai tomar cogumelos mágicos e MDMA (ou algo parecido), com receita médica, para curar ansiedade e depressão, além de outros transtornos mentais.

Duas das revistas científicas mais respeitadas do mundo, a Nature e a New England Journal of Medicine, acabam de publicar resultados muito promissores de estudos sobre aplicação terapêutica de MDMA e psilocibina (substância ativa dos cogumelos “mágicos”), respectivamente, no tratamento de doenças mentais como depressão, ansiedade, stress pós traumático e anorexia. Essas notícias estão acelerando a “corrida do ouro” nos meios científicos e, ao que tudo indica, as drogas psicodélicas podem ser o novo Prozac. Entenda o que está rolando.

O novo Prozac

Depois de décadas de criminalização, as drogas psicodélicas estão prestes a serem incluídas nas receitas médicas psiquiátricas para o tratamento de depressão, ansiedade, dependência química e outras doenças mentais.

Novas frentes

Pesquisadores também concluíram que a psilocibina ajuda as pessoas a sentirem mais tolerância e empatia. E a ibogaína, encontrada na raiz de uma planta africana, vem se mostrando eficiente no combate ao vício pesado em drogas.

Aprovação oficial

Especialistas acreditam que a FDA (espécie de Anvisa dos EUA) aprovará em breve o uso terapêutico de substâncias psicodélicas. No ano passado, o estado de Oregon foi o primeiro a autorizar tratamentos com psilocibina.

Corrida do ouro

Instituições como a Universidade da Califórnia, Berkeley, Johns Hopkins e o hospital Mount Sinai de Nova York já montaram suas unidades de pesquisa psicodélica e investidores estão colocando milhões em startups da área.

Ayahuasca em alta

O Brasil também está nessa corrida, com resultados animadores nos estudos relacionados à aplicação de ayahuasca em pessoas com resistência aos tratamentos tradicionais contra a depressão.

Referências científicas

O país, inclusive, é reconhecido por ter alguns dos pesquisadores mais atuantes e respeitados no meio, a exemplo dos neurocientistas Eduardo Schenberg, do Instituto Phaneros, e Sidarta Ribeiro, do Instituto do Cérebro da UFRN.

Vamos com calma

A maioria dos cientistas concorda que mais pesquisas são necessárias para avaliar possíveis efeitos colaterais e como essas drogas podem afetar pessoas com problemas cardíacos ou doenças mentais graves.

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