Menos colágeno, um joelho dolorido, fios brancos? Sim. Mas amadurecer não significa deixar de ser quem sempre fomos.
As mudanças na aparência — e, às vezes, na sua lombar — são evidentes com o tempo. Obviamente, a maturidade também costuma trazer um jeito mais sereno e resolvido de ver o mundo. Mas, lá no fundo, muitas vezes sentimos que somos a pessoa de sempre, com as mesmas aspirações, leveza e vontade de devorar o mundo dos primórdios da juventude. Se identifica?

Foto: Russel Lee Young / Wiki Commons

Foto: State Library of New South Walles Collection / Wiki Commons
A consultoria WGSN definiu o “adulto eternamente jovem” como a maior tendência de consumo de 2025. Segundo essa análise, o conceito de juventude está se estendendo por mais tempo e isso impacta diretamente o que se entende por “cultura jovem”.
“As experiências e os designs voltados aos jovens se estenderão até a vida adulta com o crescimento do consumidor ‘adultescente’ e dos estilos de vida DINK — siga que, em português, define o casal com renda dupla e sem filhos.”
Trecho de post da WGSN Brasil no Instagram, sobre a tendência do adulto eternamente jovem
Talvez a tendência do “adulto eternamente jovem” seja apenas a externalização de um sentimento mais profundo: a recusa de abrir mão do que sempre nos moveu.
Eternamente jovem
· Curiosidade.
· Vontade de experimentar.
· Se abrir a coisas novas.
· Festejar.
· Aprender.
· Não se levar tão a sério.
· Amizades multigeracionais.


Ainda precisamos assumir uma postura “senhorial” pra oficializar a vida adulta? Ou podemos apenas existir, do jeito que somos?
Eternamente você
Em um mundo que, lentamente, começa a enxergar o envelhecimento de maneira menos estigmatizada, a verdadeira tendência é que não haja mais a necessidade de abandonar certos gostos ou comportamentos da juventude por pressão social.
Crédito imagem de abertura: Schmidke Bundes Arkive / Wiki Commons