Não há mal em exercer, com moderação, nossa tendência natural à autovalorização, seja pra sobreviver no mercado de trabalho, fazer amizades ou seduzir alguém. Mas sair por aí se achando o centro do universo é a receita pra se tornar um espalha-roda. Aprenda a identificar esse tipo, fuja enquanto é tempo e, por via das dúvidas, lembre-se: você não é tão importante assim. Ninguém é. E isso é ótimo.

NÃO OUVE

Tende a falar pelos cotovelos, interromper todo mundo e entrar no “modo avião” quando alguém consegue — ufa! — se manifestar na conversa. É o tipo que não se lembra da cara e do nome de ninguém, nunca pergunta sobre a vida alheia e é incapaz de demonstrar interesse genuíno por outras pessoas.

NÃO RI DE SI

A pessoa que se acha muito importante se leva a sério demais pra rir dela mesma. Desconhece a delícia e o alívio de se expor ao ridículo de vez em quando e, pior: tem dificuldade de assumir seus erros —a culpa é do estagiário.

Os dramas alheios não importam, já que o seu é sempre mais grave, mais importante e mais urgente.

É ETERNAMENTE VÍTIMA

É UM LINKEDIN AMBULANTE

Em cinco minutos de conversa, ela despeja todos os seus estudos, conquistas, prêmios e cargos. Também tende a se vangloriar de suas preocupações sociais e de como é elevada espiritualmente, só que não.

SE IRRITA QUANDO É CONFRONTADA

Ai de você se contestar alguma coisa ou fizer uma crítica. Quem se acha muito importante adora um confronto porque encara uma discussão como grande oportunidade de voltar ao centro das atenções.

Quem se acha muito importante também acredita que suas opiniões e conselhos são preciosos. Por isso, adora dar “um toque”, fazendo comentários críticos e desagradáveis, ou inferiorizando os demais — sempre na “melhor” das intenções, claro.

É SINCERONA

É PERFECCIONISTA

Por se achar o centro das atenções, esse tipo de pessoa costuma ser vaidosa e perfeccionista. Afinal de contas, acha que todo mundo está preocupado com sua aparência, desempenho ou jeito de vestir. Caso se desse conta de sua insignificância perante o universo, seria com certeza menos insegura e mais feliz.