A história do esporte praiano brasileiro que se espalhou pelo mundo — mas que vem perdendo espaço nos últimos anos.
ilustraçãos: eduardo gayotto
Assim como muitos elementos da cultura de praia brasileira, o frescobol nasceu em Copacabana. A origem tem algumas versões. A mais aceita, porém, conta que o empresário Lian Pontes de Carvalho curtia jogar tênis com os amigos entre os postos 4 e 5. Por volta de 1945, se cansou de ver suas raquetes arruinadas pela maresia e produziu raquetinhas de madeira.
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Múltiplas variações de raquetes de tênis já existiam antes disso, claro. Há relatos da prática de esportes semelhantes ao tênis que remontam ao Império Romano e, em países como a Espanha e a França, a pelota basca e o jeu de paume fazem parte da herança cultural. Mas nenhum deles está tão vinculado ao pé na areia e sal no corpo.
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Millôr Fernandes, desenhista, escritor e fã fervoroso das raquetinhas
No início, as raquetes eram feitas de madeira maciça e tinham formatos mais rústicos. Os primeiros modelos eram fabricados artesanalmente, muitas vezes reaproveitando materiais locais e sem muita preocupação com o design.
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Com o tempo, nosso frescobol conquistou adeptos ao redor do mundo, especialmente em países com culturas praianas como Portugal, Espanha e Israel.
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