Na esteira do anúncio da vinda do cantor porto-riquenho Bad Bunny ao Brasil, mergulhamos na história da cadeira monobloco.
O nome oficial da cadeira que amamos odiar — mas que salva nossas lombares do cansaço em muitas ocasiões — é monobloco, uma vez que consiste em uma única peça indivisível de plástico, realizando um antigo sonho dos designers que remonta ao início do século 20. Feitas de polipropileno, elas são baratas, leves, empilháveis e não biodegradáveis.
Uma das teorias mais aceitas atribui o projeto da primeira cadeira monobloco ao designer canadense Douglas Simpson em, 1946. Mas vários modelos foram sendo criados até que se chegasse ao desenho que viralizou.
A cadeira monobloco começou a ser produzida em massa nos anos 1970. Mas foi a partir de 1983, quando passou a ser fabricada pela empresa francesa Grosfillex, que se tornou um fenômeno. Hoje em dia, há incontáveis fabricantes e, provavelmente, bilhões de exemplares pelo mundo.
Jules Suzdaltsev, jornalista, em matéria da Vice
A cadeira mais onipresente do mundo é um dos símbolos mais inegáveis da globalização e de como tudo está ficando parecido.
foto: tabea huth / wikki commons
Ethan Zuckerman, professor de política pública, comunicação e informação na Universidade de Massachusetts Amherst, nos EUA, em Those White Plastic Chairs – The Monobloc and the Context-Free Object
. Já se sentou em uma num momento de aperto. . O design é tão ninja que se adapta a qualquer lugar do mundo. . São inacreditavelmente resistentes. . Resolvem a vida de muita gente com um investimento mínimo. . Triste verdade: são mais confortáveis que muita cadeirinha fofa de madeira.
foto: matt stabile / wikki commons