Quem foi jovem no século passado já estreava na matinê. Depois, contava os dias — ou falsificava o xerox do RG — pra se jogar na pista de alguma boate ou danceteria da vida. Tchumba, tchumba, tchumba. Gelo seco. Laser. Disco ball. Estroboscópica. Luz negra. Nesse universo à parte com cheiro de cigarro e suor, a regra era dançar até o corpo não aguentar mais.

Tem coisa mais cringe do que ter que passar pelo crivo de um sujeito mal-encarado e preconceituoso na porta dizendo quem entra e quem vai pra casa?