A castanha do baruzeiro tem inúmeras propriedades nutricionais, turbina a saúde e, acima de tudo, é uma delícia.

a vez do baru:

a superfood do cerrado

Com sabor que lembra o da amêndoa e textura semelhante à de um amendoim mais denso, a castanha do baru tem tudo pra ser a próxima superfood brasileira que vai dar o que falar. Extraída do fruto do baruzeiro, árvore nativa do Cerrado, ela tem uma lista enorme de  propriedades nutricionais e traz diversos benefícios à saúde.

foto: fabricio carrilo / wiki commons

foto: marciana lopes / wiki commons

Baru: informação nutricional Gorduras “boas” Alto teor de proteína Fibra Ferro Vitaminas (C e E) Minerais (boro, zinco, cobre, manganês e magnésio) Cálcio, fósforo e manganê Moléculas antioxidantes e polifenói

Benefícios pra saúde ·   Ajuda no controle do colesterol. ·   Gera saciedade: facilita a manutenção do peso corporal. ·   Previne o envelhecimento precoce. ·   Reduz a inflamação. ·   Evita a anemia e pode aliviar dores musculares e nas articulações. ·   Em forma de óleo, pode ser um ótimo hidratante.

Além de fazer um bem danado, o baru é uma delícia!

A castanha do baru pode ser processada pra produção de óleo, farinha, manteiga etc. Torrada, é um ingrediente incrível no preparo de paçoca, pé-de-moleque, rapadura, cremes etc., e dá pra comer pura, como um snack fit.

gostosura do cerrado

À frente dos restaurantes Mahalo e Toroari, em Cuiabá, a  chef e empresária Ariani Malouf é uma entusiasta da superfood do Cerrado. Entre suas receitas estão pintado com musseline ou crosta de baru, o matrinxã com farofa de castanha de baru e o pralinê como sobremesa.

Levo o baru a todas as minhas apresentações e vejo como as pessoas ficam surpresas com o sabor e a textura, e o quanto apreciam um produto tão valioso em termos nutricionais. O desafio de logística está em achar um fornecedor que tenha estoque o ano todo, uma vez que a colheita acontece somente na época seca.

Ariani Malouf, chef e dos restaurantes Mahalo e Toroai, em Cuiabá

A cadeia do baru fomenta a geração de renda pra comunidades tradicionais extrativistas que, ao mesmo tempo, preservam o baruzeiro. Frondosa e com raízes profundas, a árvore gera sombra e armazena água em suas raízes, ajudando a garantir o abastecimento do ecossistema do Cerrado durante a época seca.