Em vez de contratar nomes famosos nas redes, as empresas estão transformando seus próprios funcionários em criadores de conteúdo.
A Geração Z e os microinfluenciadores Nos Estados Unidos, 33% da Geração Z já considera TikTokers mais confiáveis do que médicos. 44% recorrem a microinfluenciadores no YouTube antes de consultarem um profissional de saúde. Fonte: Exame/CharityRX
Emmy Lucas, colunista da edição norte-americana da revista Forbes
No lugar de famosos, entram estagiários, trainees ou profissionais cujo job description é ser influenciador boa parte do tempo, dentro e fora do escritório.
É gente como @hey.indyy, que trabalha em uma empresa de suplementos pra treino e posta vídeos na academia, dando dicas de onde fazer home office ou participando de eventos da empresa. Ou como @sourobertamedina, que fala dos benefícios oferecidos pela empresa de tecnologia em que ela trabalha, posta dicas sobre como se maquiar pra ir ao escritório e dá conselhos de carreira pra quem está começando.
Companhias como Claro, Unilever e Pepsico têm programas pra formar microinfluenciadores entre os funcionários. Em três anos, os influenciadores da Pepsico, por exemplo, fizeram 2,5 mil postagens, com mais de 4 milhões de visualizações.
57% dos candidatos a empregos estão usando o TikTok como ferramenta de busca. A hashtag #corporatetiktok, usada por criadores que compartilham conselhos de carreira, já soma mais de 3,6 bilhões de visualizações. Fonte: Site de busca de emprego Zippia (EUA)