A história do acessório que transita ciclicamente entre brega e cool mas que, no fim das contas, todo mundo usa — e ama.
Além de práticas, as bolsinhas amarradas na cintura também são bem mais seguras que mochilas e afins. Não à toa, viraram parte do uniforme dos rolês mais hardcore, como Carnaval de rua, festivais e afins. Também são perfeitas pra fazer exercício e manter as mãos livres.
Pochete também é saúde. Ao reduzir as tralhas que carrega pela vida a um pequeno compartimento atado à cintura, você libera esse ombrinho de um peso que, a longo prazo, pode detonar a sua coluna.
Foi entre os anos 1980 e 1990, no entanto, que a pochete virou febre, assim como o biquíni asa delta, a calça baggy, as ombreiras e outros ícones que foram execrados pós-hype e deram a volta por cima depois da virada do milênio.
O jogo virou de vez quando o mítico designer Karl Lagerfeld fez a pochete subir na passarela em um desfile da Chanel em 2014. De lá pra cá, o acessório não saiu mais das fashion weeks: de Balmain a Michael Kors, passando por Fendi e Armani, foram inúmeras as marcas que fizeram e/ou mantêm as suas versões.
E não é que até a pochete gigante foi ressignificada? “Filha” daquelas grandalhonas cheias de compartimentos e zíperes que tornaram a polêmica estética ainda maior, elas invadiram o street style recentemente, ganhando o aval de marcas como Gucci e Louis Vuitton.