A história do acessório  que transita ciclicamente entre brega e cool mas que, no fim das contas, todo mundo usa — e ama.

ACEITE: A POCHETE SEMPRE VOLTA

ACEITE: A POCHETE SEMPRE VOLTA

É difícil entender como uma pequena bolsa presa à cintura conseguiu gerar tanta polêmica estética ao longo das décadas. Mas há algo que mesmo os detratores reconhecem:  é um acessório extremamente útil e, dependendo da ocasião, quase indispensável. Por essas e outras, o carisma da pochete sobe e desce, mas ela nunca sai de cena e virou a rainha dos rolês.

Amiga rolezeira

Além de práticas, as bolsinhas amarradas na cintura também são bem mais seguras que mochilas e afins. Não à toa, viraram parte do uniforme dos rolês mais hardcore, como Carnaval de rua, festivais e afins. Também são perfeitas pra fazer exercício e manter as mãos livres.

Livre e leve

Pochete também é saúde. Ao reduzir as tralhas que carrega pela vida a um pequeno compartimento atado à cintura, você libera esse ombrinho de um peso que, a longo prazo, pode detonar a sua coluna.

Não dá pra saber exaramente a oriogem do acessório, mas publicações especializadas em moda costumam atribuir a popularização ao início  do século 20, quando as mulheres começaram a assumir postos de trabalho fora de casa. No entanto, a pochete (que vem do francês pochette) já era usada na Europa séculos antes.

Ressaca pós-hype

Foi entre os anos 1980 e 1990, no entanto, que a pochete virou febre, assim como o biquíni asa delta, a calça baggy, as ombreiras e outros ícones que foram execrados pós-hype e deram a volta por cima depois da virada do milênio.

Beijo no ombro

O jogo virou de vez quando o mítico designer Karl Lagerfeld fez a pochete subir na passarela em um desfile da Chanel em 2014. De lá pra cá, o acessório não saiu mais das fashion weeks: de Balmain a Michael Kors, passando por Fendi e Armani, foram inúmeras as marcas que fizeram e/ou mantêm as suas versões.

Até tu?

E não é que até a pochete gigante  foi ressignificada? “Filha” daquelas grandalhonas cheias de compartimentos e zíperes que tornaram a polêmica estética ainda maior, elas invadiram o street style recentemente, ganhando o aval de marcas como Gucci e Louis Vuitton.

Nos últimos tempos, a pochete presa no ombro  e cruzada como uma shoulder bag virou uma forma de usar como quem diz “isso não é uma pochete”. Acha que assim fica mais cool? Vai em frente! Banca o acessório na cintura? Use e seja feliz. Afinal de contas,  o coolness passa justamente por fazer o que dá na telha.