Se você viveu os anos 1980-1990 deve se lembrar: tinha esteira de palha, viseira transparente, balde em forma de peixe — e férias escolares infinitas. Por essas e outras, quem não tem nostalgia?
fotos: arquivo pessoal / magda cotrofe
Era preciso ser forte pra carregar até a praia o guarda-sol com cabo de madeira pesando uma tonelada. Com cobertura de pano ou lona — e franjas nos modelos mais sofisticados —, sempre dava uma mofada entre um verão e outro. Funcionava como uma bandeira familiar: passava de geração em geração e era o jeito de encontrar a galera na muvuca.
Essa posição também ativa o sistema nervoso parassimpático, que tem a função de fazer o organismo retornar ao estado de calma depois de uma situação estressante, reduzindo a frequência cardíaca, a pressão arterial e a adrenalina.
Está assistindo a série Fim? Então vai logo sacar qual era a cadeira que dominava as praias nas últimas décadas do século passado. Mais alta do que as clássicas de hoje, deixava uma postura bem mais ereta e marcas quadriculadas das tiras nas costas e na bunda de quem ficava sentado por mais de 15 minutos.
foto: peligo chairs
Além do biquíni fluorescente, do asa-delta e do fio dental, não podia faltar viseira transparente, brinco de raio, pulseira de mola, óculos de persiana e piranha ou fru-fru no cabelo.
fotos: arquivo pessoal / magda cotrofe
Objetivo: torrar. E pra isso valia tudo, de óleo de urucum no saquinho a refrigerante de cola. Na melhor das hipóteses, rolava pomada pra assadura de bebê no nariz, ou creminhos coloridos sem FPS que ornavam com o biquíni. Pra desembaraçar o cabelo, o condicionador cor-de-rosa era um clássico.