Vários animais produzem lágrimas. Mas as nossas são as únicas que expressam emoções.
Basal: é mais densa e mantém os globos oculares lubrificados. Grande parte das criaturas que possuem olhos produz esse tipo de lágrima. Reflexiva: mais líquida, serve pra eliminar elementos irritantes, como poeira ou o “vapor” da cebola. Emocional: expressa sentimentos como tristeza, alegria ou frustração. É exclusividade dos humanos e acionada por uma parte distinta do cérebro.
Muitos animais emitem sons pra pedir ajuda, mas apenas os humanos combinam isso com lágrimas — e, mesmo assim, o bebê demora algumas semanas até chorar “molhado”. Ao passo que envelhecemos, aprendemos a chorar baixinho. Pesquisas sobre a evolução sugerem que, nesse sentido, o líquido que escorre dos olhos pode atuar como um pedido mais sutil de socorro, sem atrair a atenção dos predadores.
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Estudos mostram que mulheres choram cerca de duas a três vezes mais que homens, provavelmente por questões sociais e estereótipos de gênero — afinal de contas, meninos e meninas na primeira infância choram em quantidades iguais. Alguns traços de personalidade também definem se uma pessoa derrama mais ou menos lágrimas.
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Alguém chorando perto de você? A melhor resposta é mostrar apoio. Validar os sentimentos de quem está derramando lágrimas ou oferecer um gesto simples, como um abraço, faz toda a diferença. Afinal, o choro é, acima de tudo, um chamado à conexão humana.
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